Princípio dos 3R como ética mínima na experimentação animal

Autores

Resumo

Animais não humanos são utilizados rotineiramente em pesquisas, ainda que estudos refutem a premissa de que resultados gerados dessa forma tragam benefícios à sociedade. A Lei 11.794/2008 instituiu as comissões de ética no uso de animais, com competência para avaliar normativa e eticamente protocolos de ensino e pesquisa. Entretanto, lacunas na formação em bioética de representantes das comissões e falta de incentivo à implementação de técnicas substitutivas, além da maior preocupação com o atendimento da norma que com a ética animal, acabam por desconsiderar moralmente animais não humanos. Apesar do avanço de práticas
de bem-estar animal, é baixo o comprometimento das instituições no apoio à atuação das comissões de ética no uso de animais, bem como o empenho do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal na formação e orientação dessas comissões para que elas possam exercer suas competências e sensibilizar pesquisadores quanto aos princípios éticos em experimentação animal.

Palavras-chave:

Ética. Bioética. Experimentação animal. Animais de laboratório. Alternativas ao uso de animais. Comitês de cuidado animal.

Biografia do Autor

Tatiana Tavares da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.

PhD in Bioethics, Applied Ethics and Public Health -PPGBIOS- Program in association UFRJ/FIOCRUZ/UERJ/UFF. Associate Professor at Information Technology and Health Education Department - Medical Sciences College - UERJ. Permanent Professor in Postgraduate Program in Bioethics, Applied Ethics and Collective Health - PPGBIOS - UERJ

Como Citar

1.
Batista da Silva R, Tavares da Silva T. Princípio dos 3R como ética mínima na experimentação animal. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 4º de dezembro de 2024 [citado 3º de fevereiro de 2025];32. Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3782