Infertilidade: Sistema Único de Saúde e o direito fundamental ao planejamento familiar

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Resumo

A Organização Mundial da Saúde considera a infertilidade um problema global de saúde a ser enfrentado por meio de procedimentos de reprodução assistida. Diante disso, questiona-se se pessoas inférteis têm sido amparadas pelo Sistema Único de Saúde para a realização da técnica de fertilização in vitro como meio para efetivação de seu direito fundamental ao planejamento familiar.
É confirmada a hipótese de que o acesso à fertilização in vitro é dificultoso e limitado, com escassos centros públicos oferecendo tratamento completamente gratuito. Falta de investimentos adequados, escassez de profissionais e longas listas de espera também demonstram o desamparo sofrido por pessoas inférteis. A judicialização, embora tenha sido utilizada em alguns casos, não é uma solução amplamente efetiva, sendo necessário, para garantir a universalidade do acesso, criar políticas públicas abrangentes e incorporar de forma eficiente serviços de reprodução assistida ao Sistema Único de Saúde.

Palavras-chave:

Fertilidade. Sistema Único de Saúde. Fertilização In Vitro.

Como Citar

1.
Fávaro de Oliveira MG, Bussinguer E. Infertilidade: Sistema Único de Saúde e o direito fundamental ao planejamento familiar. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 4º de dezembro de 2024 [citado 3º de fevereiro de 2025];32. Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3777