Lipodistrofia e preconceito na nova cara da aids: diálogo com a bioética de intervenção

Resumo

O preconceito e a discriminação relacionados às pessoas vivendo com HIV/aids, ainda presentes nos dias atuais, tendem a ser acentuados com o advento da lipodistrofia, que pode revelar involuntariamente a condição de soropositividade. Trata-se de artigo de revisão crítica de material bibliográfico, com análise embasada em preceitos da bioética de intervenção, enfatizando as situações persistentes. Acredita-se que o debate bioético sobre os valores e as moralidades que permeiam as questões estigmatizantes da aids poderia auxiliar na visibilidade do problema, repercutindo positivamente na redução das vulnerabilidades que atingem as pessoas soropositivas portadoras de lipodistrofia. Conclui-se que a precariedade e a ineficácia da resposta pública para a resolubilidade da questão poderão redundar em infração ao direito à equidade.

Palavras-chave:

HIV. Síndrome de imunodeficiência adquirida. Preconceito. Lipodistrofia. Equidade em saúde. Bioética de intervenção.

Como Citar

1.
Lipodistrofia e preconceito na nova cara da aids: diálogo com a bioética de intervenção. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 2º de setembro de 2011 [citado 23º de novembro de 2024];19(2). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/638