Diretivas antecipadas de vontade: amparo bioético às questões éticas em saúde

Autores

Resumo

Trata-se de estudo exploratório, transversal, de abordagem quantitativa, com participação de 143 médicos(as) e enfermeiros(as). Foi aplicado questionário eletrônico em plataforma on-line, objetivando analisar o contexto atual de implementação das diretivas antecipadas de vontade no Brasil a partir da percepção dos participantes. Os resultados mostraram que os profissionais com formação em cuidados paliativos têm maior conhecimento das diretivas antecipadas (p<0,05) e maior facilidade em aceitá-las e implementá-las (p<0,001). Dentre aqueles que responderam ter receio de aplicar as diretivas antecipadas (n=27), 15 referiram que essa preocupação está relacionada a questões legais, e quatro, a questões éticas. Conclui-se que saber o que são as diretivas torna mais simples o processo de deliberação com o paciente, sendo os conhecimentos em bioética um dos pilares para embasar a decisão de profissionais no momento de escolher a melhor conduta a ser adotada.

Palavras-chave:

Bioética. Diretivas antecipadas. Enfermagem. Medicina. Cuidados paliativos.

Biografia do Autor

Andréa Ricetti Bueno Fusculim, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Programa de Pós-Graduação em Bioética, Escola de Medicina e Ciências da Vida

Úrsula Bueno do Prado Guirro, Universidade Federal do Paraná

Departamento de Medicina Integrada, Setor de Ciências da Saúde

Waldir Souza, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Programa de Pós-Graduação em Bioética, Escola de Medicina e Ciências da Vida

Carla Corradi-Perini, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Programa de Pós-Graduação em Bioética, Escola de Medicina e Ciências da Vida, Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Como Citar

1.
Fusculim ARB, Guirro Úrsula B do P, Souza W, Corradi-Perini C. Diretivas antecipadas de vontade: amparo bioético às questões éticas em saúde. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 18º de outubro de 2022 [citado 21º de novembro de 2024];30(3). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3237