Elaboração e validação da Escala Brasileira de Percepção sobre Eutanásia

Autores

Resumo

Objetivos: Elaborar um instrumento para identificação da percepção de enfermeiros sobre eutanásia e testar as evidências de validade de face, conteúdo, constructo e confiabilidade do instrumento proposto. Método: Estudo do tipo metodológico realizado por meio avaliação por comitê de juízes, pré-teste e validação. O processo de validação incluiu 821 enfermeiros. Foram realizadas análises fatoriais exploratórias e confirmatórias. Resultados: Foram elaborados 55 itens com base em revisão de literatura e após análise por juízes, foram aplicadas as alterações sugeridas e todos os itens apresentaram concordância entre os avaliadores acima de 80%. A análise fatorial exploratória e confirmatória indicaram um ajuste satisfatório de um modelo bidimensional e bons índices de confiabilidade (Alpha 0,85 e Ômega 0,89). Conclusão: A escala que possui 12 itens demonstrou validade e confiabilidade, podendo ser utilizada para mensuração da percepção sobre eutanásia por enfermeiros. 

Palavras-chave:

Eutanásia. Psicometria. Ética em enfermagem. Estudo de validação. Bioética. Conhecimentos, atitudes e prática em saúde. Percepção social.

Biografia do Autor

Beatriz Murata Murakami, Hospital DF Star / Rede D'Or São Luiz

 Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein (FEHIAE). Especialista em Enfermagem Cardiovascular pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC). Especialista em Docência em Enfermagem pelo Instituto São Paulo (Intesp). Mestre em Enfermagem pela Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE). MBA Executivo em Gestão com ênfase em Liderança e Inovação pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).  Supervisora do Serviço de Educação Continuada do Hospital DF Star/ Rede D'Or São Luiz. Membro do Grupo de Estudos, Pesquisa e Assistência em Sistematização da Assistência de Enfermagem (GEPASAE) da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo (EPE/Unifesp). Doutoranda em Ciências da Saúde pela EPE/Unifesp. 

Renata Eloah de Lucena Ferretti-Rebustin, Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo

Possui graduação em Enfermagem e Especialização em Enfermagem Geriátrica e Gerontológica pela Universidade Federal de São Paulo. Doutora em Ciências (Patologia no envelhecimento) pela Faculdade de Medicina da USP. Pós-doutora em Psicometria pelo Laboratório de Métodos Psicométricos e Experimentais da Universidade de Quebec em Trois-Rivières. Livre docente pela Escola de Enfermagem da USP (Enfermagem Gerontológica com ênfase para cardiogerontologia). Foi coordenadora do curso de graduação em Enfermagem da Universidade do Grande ABC (2009 - 2011), coordenadora do curso de especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva e coordenadora geral dos cursos de especialização em Enfermagem da mesma instituição. Foi Coordenadora da Residência de Enfermagem em Cardiopneumologia de Alta Complexidade da EEUSP/InCor (2013 - 2019). Atualmente é Professora Associada junto ao Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da USP e Presidente da Comissão de Pesquisa da EEUSP. Membro Titular do Conselho de Pequisa da USP. Membro do Comitê Gestor do Biobanco para Estudos no Envelhecimento do Laboratório de Fisiopatologia no Envelhecimento da FMUSP. Pesquisadora do Laboratório de Investigação Médica em Envelhecimento (LIM 66) e em Patologia Cardiovascular (LIM 22) da FMUSP. Líder do Grupo de Pesquisa em Enfermagem em Terapia Intensiva da EEUSP, cadastrado no CNPQ. Editora Associada da Revista da Escola de Enfermagem da USP. 

Fernanda Amendola, Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein

Possui graduação em enfermagem pela Universidade de São Paulo (2003) e doutorado em Ciências da Saúde pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (2012). Realizou doutorado-sanduíche na Universidade de Barcelona (2011). Trabalhou como enfermeira assistencial no Hospital do Coração (2004-2006), como enfermeira da Estratégia Saúde da Família na Associação Congregação Santa Catarina (2006-2009), foi coordenadora e tutora acadêmica do Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET-SAÚDE), do Ministério Saúde (2009-2012) e docente do Mestrado e doutorado em enfermagem da Universidade de Guarulhos (2014-2017). Atualmente é professora da graduação e pós graduação stricto e lato sensu da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein onde ministra aulas de Atenção Básica, coordena o curso de especialização em Estratégia Saúde da Família e é docente permanente do Mestrado Profissional em Enfermagem. É conselheira ad hoc da Revista da Escola de Enfermagem da USP, desde 2011.

Fabiane de Amorim Almeida, Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein

Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia Don Domênico (1984). Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (2003) e Mestre em Enfermagem Pediátrica pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (1996). Especialista em Pediatria e Puericutura pelo Departamento de Enfermagem da UNIFESP, Especialista em Enfermagem Cardiovascular, pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Especialista em Administração Hospitalar, pelo Instituto de Pesquisas Hospitalares. Coordenadora do Curso de Mestrado em Ensino em Saúde e do Curso de Especialização em Enfermagem Pediátrica e Neonatal da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE). Docente dos Cursos de Graduação e Pós-graduação lato e stricto sensu da FICSAE. Líder do Grupo de Estudos do Brinquedo (GEBrinq), membro do Grupo de Pesquisa Enfermagem e Tecnologia na Educação e no Cuidado em Saúde (GETECS) e membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBRi).

Como Citar

1.
Murakami BM, Ferretti-Rebustin RE de L, Amendola F, Almeida F de A. Elaboração e validação da Escala Brasileira de Percepção sobre Eutanásia. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 10º de abril de 2023 [citado 23º de novembro de 2024];31(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3160