Sintagma identidade-metamorfose-emancipação na trajetória da pessoa com deficiência

Autores

  • Valdilene Wagner Graduada em Educação Física pelo Centro Universitário Integrado (Campo Mourão/PR). Graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Jales - UNIJALES (Campus Maringá). Especialista em Educação Especial pela Faculdades Integradas do Vale do Ivaí - UNIVALE. Possui nove anos de experiência na Educação Básica, atuando na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Possui experiência em desenvolvimento de projetos em escolas de Educação em Tempo Integral. Tem experiência docente em APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) Atuou com projetos em Centros de Integração atendendo a crianças e adolescentes de sete a quatorze anos em grau de vulnerabilidade social. Participou do GEL (Grupo de Estudos do Lazer). Possui diversos cursos de capacitação nas áreas de Educação, Educação Especial e Educação Física. Atualmente é mestranda, bolsista CAPES na UniCesumar em Programa de Pós Graduação em Promoção da Saúde na linha de pesquisa Educação e Tecnologia com ênfase em Educação, Identidade, Autodeterminação, Lazer e Deficiência Física
  • Lucas França Garcia UniCesumar - Centro Universitário de Maringá
  • Tiago Franklin Rodrigues Lucena UniCesumar - Centro Universitário de Maringá
  • Leonardo Pestillo de Oliveira UniCesumar - Cento Universitário de Maringá

Resumo

Uma em cada sete pessoas no mundo tem alguma deficiência, e para que possam se emancipar é fundamental que sua identidade seja reconhecida. Este estudo qualitativo de caráter descritivo baseou-se no método de análise do relato oral da vida de uma pessoa com deficiência física, acometida por síndrome pós-poliomielite, em cadeira de rodas, entendida aqui como sujeito emblemático. O objetivo foi entender pela narrativa como o ambiente constrói a identidade e produz metamorfoses emancipatórias. Como aparato teórico, utilizou-se o sintagma identidade-metamorfose-emancipação. Os resultados revelaram vários aspectos da vida do indivíduo, que foram discutidos separadamente e estruturados em linha do tempo para facilitar a visualização e análise dos dados. Portanto, apesar de assumir diversos personagens durante a vida, o sujeito emblemático não consegue emancipar-se devido à manutenção de determinadas estruturas reprodutoras de estigmas que dificultam ou até mesmo impossibilitam o reconhecimento de sua identidade. 

Palavras-chave:

Pessoas com deficiência. Autonomia pessoal. Estigma social.

Biografia do Autor

Valdilene Wagner, Graduada em Educação Física pelo Centro Universitário Integrado (Campo Mourão/PR). Graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Jales - UNIJALES (Campus Maringá). Especialista em Educação Especial pela Faculdades Integradas do Vale do Ivaí - UNIVALE. Possui nove anos de experiência na Educação Básica, atuando na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Possui experiência em desenvolvimento de projetos em escolas de Educação em Tempo Integral. Tem experiência docente em APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) Atuou com projetos em Centros de Integração atendendo a crianças e adolescentes de sete a quatorze anos em grau de vulnerabilidade social. Participou do GEL (Grupo de Estudos do Lazer). Possui diversos cursos de capacitação nas áreas de Educação, Educação Especial e Educação Física. Atualmente é mestranda, bolsista CAPES na UniCesumar em Programa de Pós Graduação em Promoção da Saúde na linha de pesquisa Educação e Tecnologia com ênfase em Educação, Identidade, Autodeterminação, Lazer e Deficiência Física

Graduada em Educação Física pelo Centro Universitário Integrado (Campo Mourão/PR). Graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Jales - UNIJALES (Campus Maringá). Especialista em Educação Especial pela Faculdades Integradas do Vale do Ivaí - UNIVALE. Possui nove anos de experiência na Educação Básica, atuando na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Possui experiência em desenvolvimento de projetos em escolas de Educação em Tempo Integral. Tem experiência docente em APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) Atuou com projetos em Centros de Integração atendendo a crianças e adolescentes de sete a quatorze anos em grau de vulnerabilidade social. Participou do GEL (Grupo de Estudos do Lazer). Possui diversos cursos de capacitação nas áreas de Educação, Educação Especial e Educação Física. Atualmente é mestranda, bolsista CAPES na UniCesumar em Programa de Pós Graduação em Promoção da Saúde na linha de pesquisa Educação e Tecnologia com ênfase em Educação, Identidade, Autodeterminação, Lazer e Deficiência Física

Lucas França Garcia, UniCesumar - Centro Universitário de Maringá

Sociólogo, Mestre (2013) e Doutor (2017) em Ciências Médicas e Bioética pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pesquisador visitante no Departamento de Ética Médica e Políticas de Saúde (Department of Medical Ethics and Health Policy) da University of Pennsylvania (Penn) no período de 2015-2016 pelo Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE/CAPES). Atualmente é Pós-doutorando do PPG em Promoção da Saúde do Centro Universitário de Maringá (UniCesumar). É Pesquisador Associado do Laboratório de Pesquisa em Bioética e Ética na Ciência do Centro de Pesquisas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre-LAPEBEC/HCPA. Foi membro dos Comitês de Bioética Clínica e de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do HCPA e do Comitê de Bioética Clínica do Hospital de Aeronáutica de Canoas/RS. Principais temas de pesquisa: bioética e complexidade; biopolítica da adição e da saúde mental; bioética e promoção da saúde; história e sociologia da ciência; pesquisa qualitativa e de métodos mistos.

Tiago Franklin Rodrigues Lucena, UniCesumar - Centro Universitário de Maringá

Doutor (2013) e Mestre (2009) em Artes, na linha de pesquisa Arte e Tecnologia na Universidade de Brasília (UnB), trabalhando com os temas de mídias móveis, locativas, pervasivas e sencientes. Possui graduação em Arte e Mídia pela UFCG (2007) dirigindo e produzindo documentários, direção de conteúdos audiovisual para a multimídia e hipermídia, jogos eletrônicos, live cinema, fotografia, edição de imagem e som. Atualmente se interessa pela relação entre Arte, Tecnologia e Ciência (da Computação, Eng.de Software e Eng. Biomédica). Trabalha com os seguintes temas Ciber e Bioarte, Cibercultura, Computação Ubíqua, Pervasiva, Internet das Coisas, Cinema Enativo, u-health (saúde ubiqua) e Promoção da Saúde e Arte Socialmente Engajada. Atuou como bolsista CAPES/Reuni na Universidade de Brasília/Gama colaborando com pesquisadores da Eng. Automotiva, Eletrônica, Aeroespacial, Software e de Energia, em especial desenvolvendo projetos de inovação para o campo da saúde. Foi prof. substituto do curso de Design da UnB e no curso de Comunicação e Multimeios da UEM, é atualmente professor da UNICESUMAR (Maringá-PR) para os cursos de Artes Visuais, Arquitetura e Urbanismo, Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Sistemas para Internet, é professor do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde (UNICESUMAR) e é pesquisador ICETI - Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação. Vice-diretor do LART - Laboratório de Pesquisa em Arte e TecnoCiência UnB-Gama campus, fundado e dirigido pela Profa. Dra. Diana Domingues e esteve em doutorado sanduíche no Massachussets Institute of Technology - MIT no grupo Camera Culture - MediaLab com o Prof. Ramesh Raskar. Realizou visitas técnicas a institutos de pesquisas na Alemanha (Fraunhofer) e apresentou trabalho e exposições coletivas no Museu da Republica em Brasília, CCBB, Memorial da América Latina e Museu da Imagem e Som (MIS) em São Paulo, Centro Cultural San Martin em Buenos Aires, Oncena Bienal de Havana e papers e projetos desenvolvidos em eventos na Turquia, Emirados Arabes Unidos, Hungria, Canadá e EUA.

Leonardo Pestillo de Oliveira, UniCesumar - Cento Universitário de Maringá

Possui Graduação em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá, Mestrado em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá. Doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com período sanduíche na Université du Québec à Trois-Rivières-Canadá. Pós-doutorado em Saúde Global pela Duke University-EUA. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia do Esporte e Promoção da Saúde. Atualmente é professor do Mestrado em Promoção da Saúde e do curso de graduação em Psicologia do Centro Universitário Cesumar (UniCesumar). Líder do Grupo de Pesquisa/CNPQ Psicologia, Esporte e Saúde - PES. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da UniCesumar. Pesquisador Bolsista - Modalidade Produtividade em Pesquisa para Doutor - PPD - do Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICETI).

Como Citar

1.
Wagner V, Garcia LF, Lucena TFR, Oliveira LP de. Sintagma identidade-metamorfose-emancipação na trajetória da pessoa com deficiência. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 20º de março de 2020 [citado 21º de dezembro de 2024];28(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/2036