A moralidade das intervenções cirúrgicas com fins estéticos de acordo com a bioética principialista

Autores

  • Giselle Crosara Lettieri Gracindo Universidade do Porto, Conselho Federal de Medicina.

Resumo

O culto à beleza surgiu no Ocidente com o mito da deusa Afrodite, e hoje impera nas mídias sociais, impulsionado pela adoração da imagem de celebridades. A “febre” dos selfies incita o desejo de transformações. Em 2013, o Brasil liderou o ranking mundial de cirurgia plástica, ultrapassando os Estados Unidos, segundo relatório da International Society of Aesthetic Plastic Surgery. Essa prática excessiva preocupa os órgãos responsáveis pela atuação médica, como o Conselho Federal de Medicina e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Por terem enorme interferência na vida do paciente, cirurgias com fins estéticos devem ser realizadas, preferencialmente, por médicos especialistas. O paciente tem o direito de fazê-las e de escolher seu
médico, mas sua autonomia não é absoluta. O profissional tem o dever de informar sobre riscos e contraindicações do procedimento bem como o direito de recusar as cirurgias que considerar potencialmente lesivas
ou arriscadas à saúde do paciente.

Palavras-chave:

Bioética. Cirurgia plástica. Estética. Fotografia-imagem corporal. Imperícia-autonomia pessoal.

Como Citar

1.
Gracindo GCL. A moralidade das intervenções cirúrgicas com fins estéticos de acordo com a bioética principialista. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 26º de novembro de 2015 [citado 23º de novembro de 2024];23(3). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/1099