Urbanização: Impactos Ambientais da População

Autores/as

  • Aldo Paviani

Resumen

Embora a ECO/92 tenha constatado a "urbanização da Humanidade" e feito recomendações a respeito dos impactos que um crescimento populacional possa acarretar, poucas medidas concretas foram tomadas até hoje para a resolução das problemáticas urbanas.Com a realização do HABITAT II, em Istambul, espera-se algo assemelhado. Muitas avaliações e recomendações, mas reduzidas implementações de políticas públicas ue efetivamente reduzam os avassaladores problemas sócio-ambientais em todos os quadrantes do planeta. Neste trabalho avalia-se que, para não incorrer em neomalthusianismo, deve-se atentar mais para os impactos sobre ou na população do que nos impactos ambientais da população. Considera-se que há um intrincado elo de relações entre o homem e a natureza, com impactos recíprocos. Propugna-se,portanto, por mudançase transformações capazes de levar a urbanização para o âmbito de políticas compreensivas, com visão de totalidade, que possa ampliar a inclusão da massa empobrecida na cidadania plena,o que implicará melhor acesso aos bens e serviços socialmente constituídos, como educação, moradia, serviços de saúde e meios de consumo coletivo (água, esgoto, transportes, etc.). Uma população menos desassistida poderá ser mais produtiva, sugerindo-se que saberá, também, achar caminhos menos depredadores da natureza, nela o homem incluído.

Palabras clave:

Urbanização, impactos ambientais, migrações, gestão do território, políticas públicas compreensivas

Publicado:

2009-11-05

Cómo citar

1.
Paviani A. Urbanização: Impactos Ambientais da População. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 5 de noviembre de 2009 [citado 24 de noviembre de 2024];4(2). Disponible en: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/414