Doença Mental e Autonomia

Autores/as

  • Ivan Araújo Moura Fé

Resumen

A partir de uma reflexão sobre o significado da loucura, da perda da razão, é feita uma discussão sobre os limites da autonomia dos pacientes psiquiátricos. A seguir, é abordada a complexa questão do tratamento psiquiátrico involuntário. É enfatizado que o consentimento informado é fundamental na relação médico-paciente e deve crescer em importância no âmbito da psiquiatria, uma vez que se tornou inaceitável negar ao doente mental, a priori, o direito de tomar decisões acerca do próprio tratamento. É feita uma crítica ao modelo de atenção à saúde mental baseado na hegemonia do hospital. Em conclusão, é afirmado que a psiquiatria deve contribuir para o crescimento emocional e a superação das dificuldades de relacionamento interpessoal dos pacientes, e condenada sua utilização para cercear a liberdade ou restringir direitos.

Palabras clave:

Autonomia, consentimento informado, doença mental, psiquiatria

Publicado:

2009-11-04

Cómo citar

1.
Fé IAM. Doença Mental e Autonomia. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 4 de noviembre de 2009 [citado 21 de noviembre de 2024];6(1). Disponible en: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/327