Ética e subjetividade no trabalho médico

Autores/as

  • Carlito Lopes Nascimento Sobrinho
  • Mônica de Andrade Nascimento
  • Fernando Martins Carvalho

Resumen

Este artigo discute o trabalho médico, apontando sua dimensão social-relacional e sua dimensão científico-tecnológica. Nos últimos cinqüenta anos, mudanças na organização do trabalho médico transformaram o modo de produzir o cuidado médico. Observa-se uma valorização da dimensão científico-tecnológica, como valor ético maior. Os médicos, como indivíduos, vivenciam no seu trabalho um espaço para o julgamento subjetivo, pois o mesmo caracteriza-se como interindividual. A tensão no trabalho médico ocorre entre a objetividade da ciência e a individualidade do caso, sendo que a criatividade orienta a intervenção. Logo, o cuidado médico é uma intervenção sobre cada indivíduo, a cada vez, obrigando à síntese da norma com o particular. É proposta uma reflexão sobre os valores da ação médica, baseada no cuidado, no momento de sua execução. Deve-se revalorizar a dimensão social-relacional e como conseqüência adotar uma preocupação ética como parte integrante da produção e utilização das tecnologias em medicina.

Palabras clave:

ética, subjetividade, trabalho médico

Biografía del autor/a

Carlito Lopes Nascimento Sobrinho

Professor assistente do Departamento de Saúde da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), doutorando em Medicina, membro do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/UEFS) e conselheiro do CRM-BA

Mônica de Andrade Nascimento

Professora assistente do curso de Medicina da UEFS, médica psiquiatra do Hospital São Rafael (Salvador, BA) e mestre em Neuropsiquiatria

Fernando Martins Carvalho

Professor titular do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da UFBA, Ph.D. em Saúde Ocupacional pela London University e pesquisador 1B do CNPq

Publicado:

2009-09-16

Cómo citar

1.
Sobrinho CLN, Nascimento M de A, Carvalho FM. Ética e subjetividade no trabalho médico. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 16 de septiembre de 2009 [citado 21 de noviembre de 2024];12(2). Disponible en: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/132