Sobre a Revista

Foco e Escopo

A Revista Bioética não cobra pela submissão, edição ou publicação de manuscritos. Serão aceitos, apenas em versão online, manuscritos inéditos e ou disponibilizados previamente em servidores de preprints reconhecidos pelo SciELO. Serão aceitos manuscritos de natureza conceitual, documental, resultantes de pesquisa ou experiências no campo da bioética ou ética médica, e revisões críticas relacionadas a essas temáticas. Todos os manuscritos serão submetidos ao escrutínio dos editores, do Corpo Editorial e de pareceristas ad hoc seguindo as práticas da ciência aberta, promovendo o peer review informado.

A Revista Bioética é distribuída gratuitamente aos conselhos federais de especialidades da área da saúde, conselhos regionais de medicina, associações médicas, bibliotecas públicas, cursos de bioética e médicos interessados, que cadastrarem seu registro em nosso banco de dados. Também está disponível eletronicamente na página do CFM,  Biblioteca Virtual em Saúde e SciELO. 

 
 
 
 
 
 

Processo de Avaliação pelos Pares

Serão aceitos, apenas em versão online, manuscritos inéditos e ou disponibilizados previamente em servidores de preprints reconhecidos pelo SciELO. Serão aceitos manuscritos de natureza conceitual, documental, resultantes de pesquisa ou experiências no campo da bioética ou ética médica, e revisões críticas relacionadas a essas temáticas. Todos os manuscritos serão submetidos ao escrutínio dos editores, do Corpo Editorial e de pareceristas ad hoc seguindo as práticas da ciência aberta, promovendo o peer review informado.

 

  • Fase inicial: o manuscrito é conferido quanto ao tamanho do texto e do resumo, bem como formatado e verificado quanto à originalidade no programa Plagius (Detector de Plágio Professional). Nesta fase são também conferidas as referências, observando se estão completas, corretamente numeradas e apresentadas no estilo Vancouver. São observados também adequação à linha editorial, aspectos ortográficos e gramaticais, e conferidas as palavras-chave no banco dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Quando necessário o manuscrito retornará aos autores para ajustes;
  • Se a quantidade ou característica das alterações identificadas forem consideradas significativas, o manuscrito poderá ser recusado com orientação de possível reapresentação, mediante o cumprimento das especificações indicadas. Se nesta etapa não for necessário realizar nenhuma alteração, após o recebimento da versão retificada pelos autores inicia-se a fase seguinte do processo editorial;
  • Avaliação: o critério para seleção dos pareceristas busca contemplar a mais ampla diversidade analítica possível, em consonância com a interdisciplinaridade do campo da bioética. Cada artigo é enviado para avaliador com formação na área específica do trabalho (especialidades da saúde e biologia, direito, filosofia, ciências sociais etc.), para outro que estude ou já tenha discutido o tema (iniquidades em saúde, direitos humanos, aborto, distanásia, genética, ética em pesquisa etc.) e, ainda, para bioeticista com formação lato ou stricto sensu em bioética para avaliar a utilização de conceitos e categorias éticas.o trabalho será encaminhado para um primeiro grupo de pareceristas – integrantes do Corpo Editorial e avaliadores ad hoc – Caso os inicialmente designados não possam realizar esta tarefa voluntária no prazo estipulado, serão selecionados, dentre os colaboradores cadastrados, outros avaliadores e reiniciado o processo de solicitação de parecer. Os critérios considerados nas avaliações são conteúdo, enquadramento à linha editorial, originalidade das ideias apresentadas, atualidade, clareza do texto, adequação da linguagem, relevância das informações, coerência e lógica conceitual e metodológica, bem como o título, o resumo, a indicação e o nome das partes do manuscrito, a indicação dos objetivos, o método, a apresentação de resultados, a discussão e as considerações finais. São verificadas ainda as referências, considerando sua adequação e atualização;
  • Publicação: a versão aprovada pelos pares será copidescada (revisão ortográfica e gramatical) e submetida a apreciação dos autores para aprovação. Entretanto, a revisão final do artigo diagramado nos três idiomas, bem como as provas de gráfica, não serão enviadas aos autores, assim como a tradução dos artigos para o inglês e o espanhol, que somente serão publicados on-line no site da revista e nos bases de dados indexadores.

 

Em qualquer etapa os editores reservam-se o direito de promover alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical nos textos, com vistas a manter o padrão culto da língua e a melhor compreensão dos artigos, respeitando, porém, o estilo dos autores. Caso os autores decidam pela não publicação do manuscrito, após a edição inicial, a versão editada pela Revista Bioética pertencerá à revista, não podendo ser enviada a outro periódico. 

Periodicidade

Em 2023 à Revista Bioética passa a adotar a modalidade de publicação contínua.

Política de Acesso Livre

Esta revista oferece acesso aberto, livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.

Declaração sobre ética

A Revista Bioética se compromete com o comportamento ético em todas as fases do processo editorial e se baseia, para tanto, nas Diretrizes de melhores práticas para editores de revistas do Committee on Publication Ethics (Cope), disponível em https://publicationethics.org/files/Code_of_conduct_for_journal_editors_Mar11.pdf, e nesta declaração, que prevê em detalhes os padrões de comportamento ético esperados de todas as partes envolvidas no ato de publicação – autores, editores da revista e pareceristas. Qualquer autor que queira publicar seu material na Revista Bioética deve concordar antes de tudo com as instruções presentes nesta declaração e ainda nas Normas Editoriais do periódico. Todos estes procedimentos buscam assegurar a qualidade dos trabalhos publicados em nossa revista, com respeito aos leitores e aos autores dos trabalhos escritos.

 

Deveres dos autores

a) No que tange ao relato de normas e procedimentos: todas as informações e diretrizes aos autores estão disponíveis na página https://portal.cfm.org.br/images/stories/revistabioetica/normaseditoriais.pdf. Serão aceitos manuscritos inéditos de natureza conceitual, documental, resultantes de pesquisa ou experiências no campo da bioética ou ética médica, e revisões críticas relacionadas a essas temáticas.

b) Em relação à precisão dos dados e informações do manuscrito: um artigo deve conter detalhes e referências suficientes para permitir que outros possam replicar o trabalho ou verificar os dados e informações levantadas. Declarações fraudulentas ou intencionalmente imprecisas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis.

c) Em relação à originalidade e plágio:

  • Serão aceitos manuscritos inéditos, em português, espanhol ou inglês. Trabalhos publicados em repositório institucional não são considerados inéditos. 
  • Poderão ser retirados após a submissão os manuscritos nos quais se identificar o uso do recurso “Controle de alterações”. 
  • Os trabalhos não podem ter sido encaminhados concomitantemente a outros periódicos. 
  • As opiniões e os conceitos apresentados nos artigos, a procedência e a exatidão das citações são de responsabilidade dos autores. 
  • Serão sumariamente recusados manuscritos que reproduzirem na totalidade ou em partes, sem a devida referência, trabalhos de outros autores, bem como artigo, ou parte substancial deste, já publicado pelo próprio autor. 

d) Em relação à publicação múltipla, redundante ou concorrente: os autores não devem publicar os manuscritos que descrevem essencialmente a mesma pesquisa em mais de uma revista ou publicação primária. Adicionalmente, a submissão do mesmo manuscrito a mais de um periódico simultaneamente constitui comportamento antiético e é inaceitável.

e) Em relação ao reconhecimento de fontes:

  • Todas as referências devem ser listadas, ao final do artigo, na ordem numérica correspondente. 
  • Todas as citações das fontes apresentadas no texto devem fazer parte das referências, incluindo documentos, tratados, reportagens, livros e capítulos de livros. 
  • Devem ser informados também na lista ao final o link e a data de acesso de todas as referências eletrônicas utilizadas. 
  • Citações literais, que reproduzem ipsis litteris texto já publicado, devem informar na lista de referências ao final o número de página do original do qual o trecho foi retirado. 
  • Deve-se sempre buscar a referência original que se quer mencionar e evitar referência de segunda ordem, ou seja, quando o autor citado está sendo referindo por outro. Se o apud for inevitável, isso deve ser explicitado no texto. Por exemplo: “Analisando o trabalho de Potter, Pessini3 descreve…”.
  • Todas as referências devem ser apresentadas de modo correto e completo, conforme os exemplos a seguir. Títulos de livros, local e nome de editoras não devem ser abreviados.

  • A veracidade das informações contidas na lista de referências é de responsabilidade dos autores. 

f) A autoria do artigo deve ser limitada àqueles que contribuíram significativamente para concepção, desenho, execução ou interpretação do estudo relatado. Todos aqueles que contribuíram significativamente devem ser listados como coautores. Se outros participaram de certos aspectos substantivos do projeto de pesquisa, devem ser creditados ou listados apenas como contribuidores. O autor correspondente deve garantir que todos os coautores apropriados estejam incluídos no artigo, e que coautores inapropriados não estejam incluídos; deve garantir também que todos os coautores viram e aprovaram a versão final do documento e concordaram com a sua submissão para publicação. No ato de submissão, devem ser fornecidos os endereços de e-mail de todos os coautores. Uma vez aceito o manuscrito pelo Conselho Editorial, a Revista Bioética enviará uma cópia desta declaração a todos os coautores, para a qual são esperadas manifestações individuais de concordância como requisito para o início do processo de avaliação. Após este ponto, toda comunicação será feita apenas com o autor correspondente.

g) Em relação à divulgação de conflitos de interesse: todos os autores devem revelar no manuscrito qualquer conflito de interesse financeiro, profissional ou de qualquer outra natureza substantiva que possa ser considerado fator que influencie os resultados da pesquisa ou sua interpretação. Os autores também devem divulgar todas as fontes de apoio financeiro.

h) Em relação a erros fundamentais em trabalhos publicados: se um autor descobrir um erro ou imprecisão significativa em seu próprio trabalho publicado, deve notificar imediatamente a Equipe Editorial da revista e colaborar com eles para retratar ou corrigir o artigo.

 

Deveres dos pareceristas ou avaliadores

a) Em relação à contribuição para as decisões editoriais: a avaliação por pares auxilia os editores na tomada de decisões editoriais. O critério para seleção dos pareceristas busca contemplar a mais ampla diversidade analítica possível, em consonância com a interdisciplinaridade do campo da bioética. Cada artigo é enviado para avaliador com formação na área específica do trabalho (especialidades da saúde e biologia, direito, filosofia, ciências sociais etc.), para outro que estude ou já tenha discutido o tema (iniquidades em saúde, direitos humanos, aborto, distanásia, genética, ética em pesquisa etc.) e, ainda, para bioeticista com formação lato ou stricto sensu em bioética para avaliar a utilização de conceitos e categorias éticas. Para a aprovação final, pode ser necessária nova adequação ou reformulação de partes do artigo, título ou referências, conforme recomendado no parecer sumulado.

b) Em relação à pontualidade: qualquer avaliador convidado que se sinta desqualificado para analisar a pesquisa apresentada em um manuscrito ou que sabe que sua imediata revisão será impossível deve notificar imediatamente os editores e retirar-se do processo de revisão.

c) Em relação à confidencialidade: todos os manuscritos serão submetidos ao escrutínio dos editores, do Corpo Editorial e de pareceristas ad hoc em sistema duplo cego.

d) Em relação aos padrões de objetividade: as revisões e os pareceres devem ser conduzidos e redigidos de forma objetiva. Críticas pessoais aos autores são inadequadas. Os avaliadores devem expressar suas opiniões de forma clara, usando argumentos que apoiem sua avaliação.

e) Em relação ao reconhecimento de fontes: todos os trabalhos apresentados são verificados quanto à originalidade no programa Plagius (Detector de Plágio Professional). Os resultados apontados pelo programa são criteriosamente analisados para identificar se as indicações se referem a citações ou a cópias indevidas. Caso os pareceristas, no momento da avaliação, identifiquem trabalhos publicados relevantes que não tenham sido citados pelos autores, deverão chamar a atenção dos editores para qualquer semelhança substancial ou sobreposição entre o manuscrito em questão e qualquer outro trabalho publicado de que tenham conhecimento pessoal.

f) Em relação à divulgação e conflito de interesses: informações privilegiadas ou ideias obtidas pela leitura dos manuscritos devem ser mantidas em sigilo e não devem ser utilizadas para proveito pessoal dos pareceristas. Os pareceristas não devem considerar manuscritos com os quais tenham conflitos de interesse resultantes de concorrência, colaboração ou outros relacionamentos ou ligações com qualquer um dos autores, empresas ou instituições ligadas aos manuscritos.

Sobre os deveres dos editores:

  • Os editores são responsáveis pelo conteúdo publicado na Revista Bioética
  • A equipe de editores irá se esforçar ao máximo para atender às necessidades dos autores e leitores.
  • Todas as medidas cabíveis serão adotadas nos processos de edição para assegurar a qualidade do material publicado. 
  • Os editores da Revista Bioética são defensores da liberdade de expressão, mas serão recusados manuscritos que contrariem os Princípios Fundamentais da Constituição brasileira e, em específico, seus artigos 1º, 3º e 4º, que garantem os direitos humanos e o repúdio ao racismo, bem como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos
  • Os editores manterão a integridade do registro acadêmico. 
  • Impedirão que interesses empresariais comprometam os padrões intelectuais e éticos do periódico. 
  • Sempre que necessário publicarão correções, esclarecimentos, retratações e pedidos de desculpas.
  • Disponibilizarão informações sobre quem financiou pesquisas ou outros trabalhos acadêmicos. 
  • Promoverão revisão por pares justa, imparcial e oportuna. 
  • Incentivarão a exatidão, integridade e clareza dos relatórios de pesquisa. 
  • Exigirão do Corpo Editorial avaliação objetiva e imparcial. 
  • Obedecerão às leis sobre confidencialidade em sua própria jurisdição. 
  • Obterão consentimento informado por escrito para publicação em caso de pessoas que possam ser reconhecidas ou identificadas em participação nas pesquisas. 
  • Adotarão sistemas de detecção de plágio. 
  • Apoiarão autores cujos direitos de autor tenham sido violados ou que tenham sido vítimas de plágio.
 
 
 
 

Consentimento Informado

O sujeito participante da pesquisa têm direito à privacidade que não deve ser infringida sem consentimento informado. A identificação do paciente, incluindo nome, iniciais ou números do hospital, não deve ser publicada no texto, fotografias e pedigrees, a menos que a informação seja essencial para fins científicos e o paciente (ou pai ou responsável) dê consentimento informado por escrito para publicação. O consentimento informado com tal propósito requer que o paciente identificável veja o manuscrito antes de ser submetido. Os autores devem identificar as pessoas que forneceram assistência na redação e divulgar a fonte de financiamento para essa assistência. As identificações devem ser fornecidas se forem essenciais. O anonimato completo pode ser difícil; no entanto, o consentimento informado deve ser obtido se houver qualquer dúvida. Por exemplo, mascarar a região dos olhos em fotografias de pacientes é proteção inadequada do anonimato. Se as características de identificação forem alteradas para proteger o anonimato, como em pedigrees genéticos, os autores devem garantir que as alterações não distorcem o significado científico e os editores devem notá-lo. O artigo publicado deve informar quando o consentimento informado foi obtido.

Sponsors

Conselho Federal de Medicina

 
 

Fontes de Apoio

 
 

Histórico do periódico

Idealizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para fomentar a discussão multidisciplinar e plural, volta-se à formação acadêmica e ao aperfeiçoamento constante dos profissionais de saúde. A Revista Bioética é publicação científica em acesso aberto que progressivamente vem seguindo às boas práticas de comunicação da ciência aberta nas políticas, gestão e operação editorial, visando a transparência dos processos. Os artigos de bioética e ética médica aprovados são disponibilizados na íntegra em português, espanhol e inglês. Em janeiro de 2023, atendendo aos novos Critérios, política e procedimentos para a admissão e a permanência de periódicos na Coleção SciELO Brasil, o periódico passa a ser uma publicação contínua. Sua linha editorial, composição e atuação do Corpo Editorial são completamente independentes da plenária do CFM.
Os autores são responsáveis pelas informações divulgadas nos artigos, que não expressam, necessariamente, a posição oficial do CFM.


A Revista Bioética não cobra pela submissão, edição ou publicação de manuscritos. Serão aceitos, apenas em versão online, manuscritos inéditos e ou disponibilizados previamente em servidores de preprints reconhecidos pelo SciELO. Serão aceitos manuscritos de natureza conceitual, documental, resultantes de pesquisa ou experiências no campo da bioética ou ética médica, e revisões críticas relacionadas a essas temáticas. Todos os manuscritos serão submetidos ao escrutínio dos editores, do Corpo Editorial e de pareceristas ad hoc seguindo as práticas da ciência aberta, promovendo o peer review informado.