Efeito nocebo e consentimento informado contextualizado: reflexões sobre aplicação em oftalmologia
Resumo
O respeito ao princípio da autonomia e consentimento informado obriga o médico a explicar ao paciente os efeitos secundários das terapêuticas que prescreve. Entre eles, há o chamado efeito nocebo, cujas especificidades, detalhadas neste artigo a partir da oftalmologia, implica que o fornecimento da informação possa vir a contrariar o princípio da não maleficência a pacientes vulneráveis. O consentimento informado em oftalmologia para drogas off-label traz nova questão ético-jurídica, que este artigo aborda a partir dos riscos do efeito nocebo. O médico tem o dever de esclarecer e o paciente, o direito de ser esclarecido sobre as vantagens, desvantagens, riscos, benefícios de qualquer medicação. O “consentimento informado contextualizado” pretende atenuar a resposta nocebo de modo a preservar tanto a autonomia do paciente quanto a ação não maleficente do médicoPalavras-chave:
Consentimento esclarecido, Efeito nocebo, Prescrição de medicamentos
Como Citar
1.
Efeito nocebo e consentimento informado contextualizado: reflexões sobre aplicação em oftalmologia. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 1º de dezembro de 2014 [citado 30º de dezembro de 2024];22(3). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/948