Diretivas antecipadas de vontade: um modelo brasileiro

Resumo

O presente artigo é fruto de tese cujo objetivo geral foi propor um modelo de diretivas antecipadas de vontade para o Brasil. Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura sobre as diretivas antecipadas nas Américas e na Europa, especialmente nos Estados Unidos da América e na Espanha, e entrevistas semiestruturadas com médicos oncologistas, intensivistas e geriatras de Belo Horizonte-MG. Percebeu-se que o modelo brasileiro deve se distanciar dos padrões de formulários utilizados em muitos estados norte-americanos e províncias espanholas, visando deixar espaço para a subjetividade de cada paciente. Conclui-se, assim, que o modelo proposto tem o condão de auxiliar o cidadão que deseja fazer sua diretiva antecipada, bem como os médicos que desejam apresentar essa possibilidade para seus pacientes, mas deve ser sempre utilizado como guia e não como um modelo fechado às peculiaridades de cada situação concreta.

Palavras-chave:

Direito a morrer, Diretivas antecipadas de vontade, Autonomia pessoal

Como Citar

1.
Diretivas antecipadas de vontade: um modelo brasileiro. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 10º de dezembro de 2013 [citado 21º de novembro de 2024];21(3). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/855