Recém-nascidos anencéfalos como doadores de órgãos

Resumo

Este artigo baseia-se na discussão do uso de órgãos de recém-nascidos anencéfalos para transplantes terapêuticos. A antecipação do nascimento de um feto anencefálico é debatido amplamente em relação a sua ética. Alguns defendem que o anencéfalo possui malformação cerebral cuja manutenção da vida é possível apenas pelo acesso ao cordão umbilical. Outros alegam que enquanto houver tronco cerebral funcionante não permitem o diagnóstico de morte fetal. A questão é que a remoção de órgãos após o diagnóstico de morte encefálica pode causar danos aos órgãos que serão utilizados. As funções cardiovasculares e respiratórias se deterioram gradualmente, causando lesão isquêmica nos órgãos a serem transplantados, inviabilizando-os. Concluímos que esse tema deve ser debatido extensamente e que faz-se necessário criar novas leis que possam ajudar a resolver este dilema ético.

Palavras-chave:

Anormalidades congênitas. Transplante de órgãos. Bioética. Anencefalia.

Como Citar

1.
Recém-nascidos anencéfalos como doadores de órgãos. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 24º de maio de 2012 [citado 5º de dezembro de 2024];20(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/716