Reprodução humana: a ética trinta anos depois
Resumo
O autor discorre sobre os posicionamentos éticos existentes nos anos antecedentes ao nascimento do primeiro bebê de proveta, ocorrido em 1978, comparando-os aos fatos querecentemente têm sido objeto de análise filosófica, que estabelece a dialética entre póshumanistas e bioconservadores a partir de um ângulo da bioética mais próximo à antropologia
cultural. Essa análise contrapõe o período em que só a inseminação artificial era admitida, mesmo assim apenas com o consentimento do cônjuge, marido legalmente reconhecido, pontuando as mudanças que foram ocorrendo na aceitação ética, que levaram a que, nos tempos atuais, as práticas de fecundação artificial extracorpórea sejam permitidas, desde que todos os participantes estejam de inteiro acordo e devidamente esclarecidos. O autor mostra também que acompanhando tais modificações na sociedade o Código Civil Brasileiro disciplinou o registro dos filhos provenientes dessas técnicas e finaliza lembrando que barreiras éticas sempre são levantadas a cada modificação na tecnologia que envolve a saúde.
Palavras-chave:
Evolução das ciências, Ética médica, Bioética, Reprodução humana, Melhoramento biotecnológico
Como Citar
1.
Meira AR. Reprodução humana: a ética trinta anos depois. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 3º de julho de 2009 [citado 3º de dezembro de 2024];16(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/62