Dignidade, autonomia do paciente e doença mental
Resumo
A dignidade humana, intrinsecamente vinculada à autonomia, fica comprometida em situações de distúrbio mental grave, quer para participação em pesquisas médicas quer para opinar sobre as prescrições de caráter terapêutico. O artigo discute o conceito de dignidade, o princípio da autonomia e o consentimento informado e, com base em revisão da literatura, preconiza que o agir ético é o constante exercício de identificar quando e como é mais fácildesrespeitar a dignidade e evitar fazê-lo. Conclui asseverando que negar autonomia a outrem, porque simplesmente se está em posição que assim permite, é desrespeitar-lhe a dignidade. Deve-se atentar para o fato de que paternalismo e beneficência nem sempre são boas soluções para o doente mental.
Palavras-chave:
Autonomia pessoal. Bioética. Vulnerabilidade. Consentimento livre e esclarecido. Saúde mental. Competência mental.
Como Citar
1.
Almeida EHR de. Dignidade, autonomia do paciente e doença mental. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 12º de novembro de 2010 [citado 12º de dezembro de 2024];18(2). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/571