Sedação paliativa terminal no Brasil: revisão integrativa da literatura

Autores

Resumo

A sedação paliativa está inserida no amplo espectro de práticas e condutas dos cuidados paliativos. Seu objetivo principal não é adiantar o fim da vida, mas sim prover conforto e alívio dos sintomas em uma condição de vida terminal. A prática diverge opiniões tanto no ambiente acadêmico e profissional quanto no social e religioso. Como objetivo, esta revisão integrativa da literatura buscou discussões e pesquisas mais pertinentes no cenário brasileiro, a fim de contribuir para a construção de uma noção mais atualizada e adequada ao contexto contemporâneo quanto à sedação paliativa. Questões como surgimento, opinião de médicos e estudantes, fatores bioéticos e desafios quanto à aplicação compõem a discussão da sedação paliativa na terminalidade. Todavia, a literatura disponível sobre a temática ainda é escassa, permeada de aspectos sociais, éticos, religiosos e de profissionais que demandam
interpretações individuais e consenso entre as esferas sociais.

Palavras-chave:

Cuidados Paliativos na Terminalidade da Vida, Doente Terminal, Bioética.

Biografia do Autor

João Carlos Halfeld, Universidade do Estado de Minas Gerais

Graduando do curso de Medicina da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) desde 2020, com previsão de conclusão em 2025. Possui experiência em medicina, com foco nos conhecimentos clínicos e básicos da área. Exerce estágios da graduação e é acadêmico matriculado na Santa Casa de Misericórdia de Passos (SCMP), hospital regional de caráter filantrópico. Monitor e bolsista da disciplina de Anatomia Humana pelo programa PEMA/UEMG em 2023.  Ensino Médio completo pelo Colégio Fênix de Pouso Alegre - MG.

Jaqueline Caldana, Universidade do Estado de Minas Gerais

Discente do curso de medicina da Universidade do Estado de Minas Gerais, unidade Passos.

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Como Citar

1.
Halfeld JC, Caldana J. Sedação paliativa terminal no Brasil: revisão integrativa da literatura. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 13º de março de 2024 [citado 27º de abril de 2024];31(3). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3625