Angústia Moral entre Médicos em Terapia Intensiva Pediátrica

Autores

Resumo

Este estudo tem como objetivo entender e interpretar a ocorrência de angústia moral entre médicos intensivistas pediátricos que atuam em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, de abordagem quantitativa e recorte transversal, com foco na aplicação de um instrumento de pesquisa baseado na Moral Distress Scale Revised para levantamento da presença de angústia moral em 43 médicos de determinada unidade de terapia. A maioria das respostas
do instrumento de pesquisa quanto à presença de angústia moral esteve relacionada a questões de fim de vida, situações de prolongamento penoso da vida, comunicação deficiente entre a equipe, problemas de saúde do profissional, desconforto com prognósticos incertos, necessidade de visitas multiprofissionais e sofrimento do paciente. O intuito foi buscar evidências na pesquisa sobre determinadas situações que podem ser desencadeadoras de angústia moral com intensidades e frequências distintas
entre os profissionais, de acordo com algumas variáveis.

Biografia do Autor

Newton Carvalhal Santos Junior, faculdades pequeno príncipe

Médico intensivista, docente de Medicina das Faculdades Pequeno Príncipe, pediatra com área de atuação em Medicina Intensiva Pediátrica.

Como Citar

1.
Santos Junior NC, Arpini Miguel ER, Martins Coelho ICM, Esteves RZ. Angústia Moral entre Médicos em Terapia Intensiva Pediátrica. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 29º de abril de 2024 [citado 7º de novembro de 2024];32. Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3623