Reflexão ética sobre a teleconsulta

Autores

Resumo

As tecnologias da informação e comunicação têm influência cada vez maior na área da saúde, sendo o aumento significativo do recurso à teleconsulta um reflexo disso. Os benefícios que essa modalidade de prestação de serviços de saúde ocasiona são inquestionáveis, a começar pelo facto de auxiliarem a enfrentar os desafios contemporâneos que assolam os sistemas de saúde em todo o mundo. Todavia, a sua crescente utilização vem sublinhar a importância de salvaguardar questões éticas relacionadas com a autonomia, equidade, privacidade e qualidade da relação entre o utente e o profissional de saúde. Este artigo pretende estimular uma reflexão acerca dos desafios éticos que se colocam antes, durante e após o uso da teleconsulta, com o intuito de otimizar e modelar a sua utilização.

Palavras-chave:

Teleconsulta. Ética Médica. Deontologia. Tecnologias de Comunicação

Biografia do Autor

Marta Sofia Batista Capelo, Universidade de Coimbra

Exerce funções de Psicóloga Clínica e Neuropsicóloga no Hospital de Sousa Martins Unidade Local de Saúde da Guarda.

Perita forense no Gabinete Interior Norte do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses de Portugal.

Doutorada em Neurociências pela Universidade de Salamanca.

Pós-Graduada em Avaliação Psicológica pela Universidade de Coimbra.

Pós-Graduada em Gestão e Administração de Serviços de Saúde pela Escola Superior de Saúde de Viseu

Especialista em Ética em Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

Especialidade Geral em Psicologia Clínica e da Saúde e Especialidades Avançadas em Neuropsicologia, Necessidades Educativas Especiais e Psicologia da Justiça, reconhecidas pela Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Como Citar

1.
Capelo MSB, Lopes N, Santa Rosa B, de Figueiredo Silvestre IM. Reflexão ética sobre a teleconsulta. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 2º de outubro de 2023 [citado 2º de maio de 2024];31(2). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3274