Morte encefálica como problema bioético na formação médica

Autores

Resumo

A definição moderna da morte encefálica aponta que esta determina a morte de um indivíduo, o qual deixa para trás um corpo que, apesar de funcional, não é mais parte dele, podendo, então, ser submetido a cessação de suporte ou coleta de órgãos e tecidos. Este artigo busca verificar se estudantes de
medicina recebem formação técnica e ética adequada para lidar com o diagnóstico de morte encefálica. Para isso, realizou-se estudo transversal, por meio de aplicação de questionário, via internet, a estudantes de medicina. Dos 82 estudantes que completaram a pesquisa, 87% identificaram corretamente o diagnóstico de morte encefálica, contudo até 46% não souberam definir a conduta correta diante do diagnóstico. A discussão bioética acerca da morte, focando temas como terminalidade, finitude e cuidados, seria uma alternativa viável para a resolução dessa aparente falha da formação médica.

Palavras-chave:

Morte encefálica. Educação médica. Doação de órgãos. Bioética.

Como Citar

1.
Antonucci AT, Sganzerla A, Schiavini M, Neto AR, Lehmann MF, Siqueira JE. Morte encefálica como problema bioético na formação médica. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 6º de julho de 2022 [citado 21º de dezembro de 2024];30(2). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3194