Percepção social sobre atividade assistida por animais em hospitais

Autores

Resumo

A visita de animais de companhia em hospitais vem se tornando cada vez mais frequente, e os benefícios biopsicossociais dessa prática têm sido atestados empírica e cientificamente. Contudo, é preciso refletir sobre certas limitações que podem gerar vulnerabilidades. O presente estudo objetivou caracterizar, por meio de pesquisa exploratória, qualiquantitativa, a percepção social sobre a atividade assistida com animais. Respondentes da sociedade (n=116), voluntários (n=15), equipe terapêutica (n=16) e pacientes participantes de intervenções desse tipo (n=16) se mostraram receptivos à presença de animais, enaltecendo os benefícios (especialmente os emocionais) da prática e ofuscando as limitações relativas à biossegurança e ao bem-estar animal. Os resultados corresponderam à expectativa inicial, de que as vulnerabilidades da atividade assistida por animais podem ser mitigadas com o apoio da bioética, dada sua natureza dialogante, multidisciplinar, deliberativa e consultiva, visando a ponderação dos custos, benefícios e alternativas para o bem-estar de todos os atores envolvidos. 

Palavras-chave:

Análise de vulnerabilidade. Animais. Comitês de cuidado animal. Ética institucional. Humanização da assistência.

Biografia do Autor

Marta Luciane Fischer, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Bióloga, Artista Plástica, Mestre e doutora em Zoologia, Docente dos cursos de Biologia, Psicologia e Mestrado em Bioética, ex coordenadora CEUa, Ex editora chefe da Revista Estudos de Biologia, Líder do grupo de Pesquisa Bioética Ambiental.

Amanda Amorin Zanatta, Pontifícia Universidade Católica do PAraná

Licenciada em Ciências Biológicas, Mestre em Bioética, Professora ensino básico rede provada

Como Citar

1.
Fischer ML, Zanatta AA. Percepção social sobre atividade assistida por animais em hospitais. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 22º de setembro de 2021 [citado 21º de novembro de 2024];29(3). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/2930