Equidade em situações-limite: acesso ao tratamento para pessoas com hemofilia

Autores

Resumo

Hemofilia é uma condição hematológica rara e seu tratamento é alvo de inovação terapêutica. No encontro entre necessidades do paciente, condutas do clínico e orientação do gestor de saúde, surge o conflito: o protocolo é um mínimo ou um máximo terapêutico? As decisões clínicas em debate
com a alocação de recursos levam à discussão sobre equidade nessas situações-limite. O método do presente estudo é compreensivo, mediante análise bioética de 14 decisões judiciais acerca do acesso ao tratamento de hemofilia. As decisões de garantia de acesso aos tratamentos pressupõem vinculação ética com o paciente; a clínica conserva uma dimensão de equidade ao permitir que o tratamento seja singular e as doses previstas em protocolo sejam sugestões e não limites. Do ponto de vista ético, estas são expressões de justiça, de precaução e de consideração dos interesses do paciente.

Palavras-chave:

Doenças raras. Hemofilia A. Bioética. Equidade.

Biografia do Autor

Andrea Carolina Lins de Góis, Observatório de Doenças Raras Programa de Pós-graduação em Bioética Cátedra UNESCO de Bioética Universidade de Brasília

Mestranda em Bioética

Daniela Amado Rabelo, Observatório de Doenças Raras Programa de Pós-graduação em Bioética Cátedra UNESCO de Bioética Universidade de Brasília

Doutoranda em Bioética

Tiago Félix Marques, Observatório de Doenças Raras Programa de Pós-graduação em Bioética Cátedra UNESCO de Bioética Universidade de Brasília

Doutorando em Bioética

Natan Monsores, Observatório de Doenças Raras Programa de Pós-graduação em Bioética Cátedra UNESCO de Bioética Universidade de Brasília

Doutor em Bioética

Como Citar

1.
de Góis ACL, Rabelo DA, Marques TF, Monsores N. Equidade em situações-limite: acesso ao tratamento para pessoas com hemofilia. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 5º de abril de 2022 [citado 21º de dezembro de 2024];30(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/2689