Estigma, cuidador e criança com síndrome de Down: análise bioética

Autores

Resumo

Objetivou-se analisar a percepção de pais de crianças com síndrome de Down acerca de estigma social e refletir sobre o tema à luz da bioética. Trata-se de estudo de elaboração e validação de instrumento
de medida cujo teste-piloto contou com 106 participantes. Os resultados apontaram que o estigma inferioriza os afetados, acarretando desvantagem social, desemprego, diminuição de recursos financeiros, não aceitação, intolerância, invisibilidade social, menor acesso a serviços de saúde e piora da qualidade de vida. Isso gera efeitos negativos na saúde dos genitores. Concluiu-se que o estigma está presente na sociedade, e por isso faz-se necessário formular políticas públicas que conscientizem os pais e garantam seu direito à saúde. Reconhece-se que apesar de ser mais um elemento de adoecimento, o estigma não deve ser subestimado.

Palavras-chave:

Estigma social. Cuidadores. Síndrome de Down. Bioética. Direitos humanos. Direito à saúde.

Biografia do Autor

Beatriz Yara Farias de Amorim Santos, Universidade de Brasília

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Bioética Cátedra UNESCO da Universidade de Brasília.

Como Citar

1.
Santos BYF de A, Shimizu HES. Estigma, cuidador e criança com síndrome de Down: análise bioética. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 5º de abril de 2022 [citado 21º de dezembro de 2024];30(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/2504