Malformação fetal incompatível com a vida: conduta de neonatologistas

Autores

Resumo

Para avaliar a conduta de neonatologistas em casos de malformação incompatível com a vida, do diagnóstico intrauterino ao parto, e a instituição de cuidados paliativos e/ou curativo/restaurativos ao nascimento, com ou sem o conhecimento prévio dos médicos e/ou pais sobre a inviabilidade fetal, realizou-se pesquisa qualitativa em maternidade brasileira. A partir de entrevista semiestruturada e análise de conteúdo, observou-se que a maioria dos profissionais não adota manobras de ressuscitação cardiopulmonar quando a situação já está esclarecida aos pais; que o critério para cuidados paliativos está vinculado ao diagnóstico de certeza da síndrome, mediante a informação da família; que o conhecimento dos pais sobre a doença pode influenciar a tomada de decisão; e que o estabelecimento de cuidados paliativos, no caso de apenas o médico saber da inviabilidade fetal, inclui na maioria dos casos a devida informação aos pais.

 

 

 

Palavras-chave:

Neonatologia. Recém-nascido. Anormalidades congênitas. Cuidados paliativos.

Biografia do Autor

Mariane de Mello Rossini, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Especialista em Pediatra
Neonatologista ( em formação )
Mestranda do Mestrado Profissional em Cuidados Intensivos e Paliativos .
Departemento de Clínica Médica (DCLM)

Centro de Ciencias da Saúde (CCS)

UFSC

 

Ana Maria Nunes de Faria Stamm, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Especialista em Medicina Interna .Mestre em Medicina Interna.Doutora em Engenharia de Produção :Ergonomia Cognitiva no Raciocínio clínico.

Coordenadora do Mestrado Profissional em Cuidados Intensivos e Paliativos 

Departemento de Clínica Médica (DCLM)

Centro de Ciencias da Saúde (CCS)

UFSC

 

Como Citar

1.
Rossini M de M, Stamm AMN de F. Malformação fetal incompatível com a vida: conduta de neonatologistas. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 21º de setembro de 2020 [citado 15º de outubro de 2024];28(3). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/2258