Método de Ovulação Billings: entre eficácia e desconhecimento

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Resumo

Apesar dos grandes investimentos, os métodos artificiais de planejamento familiar ainda apresentam limitações. Desde a década de 1950, cientistas trabalham para desenvolver um método natural confiável. Este artigo revisa a literatura sobre o Método de Ovulação Billings, apontando sua lógica, sua eficácia, seus benefícios, seus desafios e suas regras. Trata-se de método natural, embasado em mais de cinquenta anos de pesquisas. Sua chave de leitura é o muco cervical, confiável indicador da fertilidade, e sua eficácia está entre 97% e 99%, comparável aos métodos mais eficazes. O método também é indicado para todo tipo de ciclo, pois não se baseia em cálculos, e sim na observação do muco. Conclui-se que no Brasil é preciso fortalecer programas que ofereçam educação sexual mais global à população, capacitando ainda profissionais da saúde a respeito dos métodos naturais de planejamento familiar.

Palavras-chave:

Planejamento familiar. Métodos naturais de planejamento familiar. Detecção da ovulação.

Biografia do Autor

Tarcisio Padilha, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Mestrando de Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) - Bolsista CAPES/Fundação Araucária. Bacharel em Teologia pelo Centro Universitário Católica de Santa Catarina

Edson Adolfo Deretti, Centro Universitário Católica de Santa Catarina (Joinville/SC). Faculdade Católica de Santa Catarina (Florianópolis/SC)

Mestre e Doutor em Teologia Moral pela Pontificia Universitas Lateranensis. Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia. Docente do Centro Universitário Católica de Santa Catarina (Joinville/SC) e na Faculdade Católica de Santa Catarina (Florianópolis/SC). Coordenador do Curso de Teologia do Centro Universitário Católica de Santa Catarina (Joinville/SC)

Como Citar

1.
Padilha T, Deretti EA. Método de Ovulação Billings: entre eficácia e desconhecimento. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 5º de abril de 2021 [citado 5º de dezembro de 2024];29(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/2205