Violência em saúde: quando o médico é o vulnerável
Resumo
A literatura bioética comumente elege alguns personagens como verdadeiros protótipos de sujeitos vulneráveis na área da saúde, dentre eles os pacientes. A figura do médico, por sua vez, desperta atenção não por este prisma, mas exatamente por seu oposto, ou seja, ele é visto como sujeito detentor de poder, sobretudo sobre seus próprios pacientes. Este artigo analisa, sob o vértice bioético, situações que colocam o médico na posição de sujeito vulnerável quando sob pressão advinda da instituição em que trabalha, de colegas profissionais ou mesmo de seus próprios pacientes. Objetiva, ainda, questionar a capacidade de este profissional oferecer condições de saúde a seus pacientes, quando lhe falta a própria saúde mental por se encontrar sob condições de violência emocional.Palavras-chave:
vulnerabilidade, violência, bioética, assédio moral
Como Citar
1.
Filho EA. Violência em saúde: quando o médico é o vulnerável. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 16º de setembro de 2009 [citado 22º de dezembro de 2024];12(2). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/139