Planejamento familiar: do que estamos falando?

Autores

  • Mario Antonio Sanches Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR
  • Daiane Priscila Simão-Silva PUCPR

Resumo

Abordamos a temática do planejamento familiar no contexto da bioética, considerando suas diversas perspectivas. Compreendemos que algumas expressões implicam uma visão mais ampla da problemática estudada,
enquanto outras refletem uma concepção fragmentada da realidade, e que disso decorrem algumas dificuldades de avançar nessa importante área da saúde no Brasil. Defendemos que a expressão “planejamento da parentalidade” representa uma agenda mais aberta, própria de uma sociedade pluralista, por compreender que em nossos dias tornou-se necessário pensar filhos que nasçam desejados e pais que estejam preparados. Isso implica lidar com conflitos inerentes a esse duplo enfoque: o melhor interesse da mãe e da criança. Discutimos sobre a congruência desses interesses, por acreditar que usualmente a mãe quer o melhor para seu filho e que nenhuma sociedade deseja o aborto por si mesmo. Assim, concluímos identificando oito pontos indicativos de um planejamento da parentalidade mais responsável e condizente com o interesse mútuo.

Palavras-chave:

Planejamento familiar. Sexualidade. Bioética.

Biografia do Autor

Mario Antonio Sanches, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

Programa de Pós-Graduação em Bioética /Coordenador do PPGB da PUCPR

Daiane Priscila Simão-Silva, PUCPR

Programa de Pós-Graduação em Bioética, PUCPR/Doutora

Como Citar

1.
Sanches MA, Simão-Silva DP. Planejamento familiar: do que estamos falando?. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 29º de março de 2016 [citado 6º de outubro de 2024];24(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/1113