Avaliação do conhecimento de médicos intensivistas de Teresina sobre morte encefálica

Autores

  • Juliana Veloso Magalhães
  • Kelson Nobre Veras
  • Cíntia Maria de Melo Mendes

Resumo

Trata-se de estudo transversal e descritivo, realizado a partir de questionário respondido por 90 médicos atuantes em unidades de terapia intensiva de Teresina, Piauí, Brasil. Objetivou avaliar o conhecimento dos médicos intensivistas sobre morte encefálica e correlacionar esse dado com tempo de exercício da profissão, tempo de atuação em UTI, tipo de unidade em que o profissional trabalha, curso de residência médica e posse de título de especialista em terapia intensiva. Os participantes demonstraram, em sua maioria, conhecer a definição de morte encefálica, com melhores resultados entre aqueles com menor tempo de exercício da profissão médica. Demonstraram saber da obrigatoriedade de exames complementares para o diagnóstico de morte encefálica e descreveram-se como seguros ou muito seguros para explicar morte encefálica a familiares de pacientes. Os médicos, de modo geral, demonstraram dificuldades em determinar o horário legal do óbito por morte encefálica de paciente considerado doador de órgãos.

Palavras-chave:

Morte encefálica. Unidades de terapia intensiva. Médicos. Conhecimento.

Como Citar

1.
Magalhães JV, Veras KN, Mendes CM de M. Avaliação do conhecimento de médicos intensivistas de Teresina sobre morte encefálica. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 29º de março de 2016 [citado 5º de dezembro de 2024];24(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/1077