Neonatologia e terminalidade da vida: as implicações bioéticas da relação equipe de saúde-paciente-família


Resumo


Objetivou-se conhecer o que representa o paciente neonato terminal para a equipe de saúde, bem como a relação desta com o paciente neonato terminal e sua família. Com método
qualitativo-descritivo e diretriz metodológica do discurso do sujeito coletivo, entrevistou-se 20 profissionais de saúde, maiores de 25 anos, responsáveis pelo tratamento e cuidado de pacientes neonatos em fase terminal, atuantes em hospital de médio porte da cidade de Pouso Alegre (MG). Os resultados encontrados reforçam que o conflito entre a personalidade profissional e a realidade da área da saúde norteia a relação equipe de saúde-paciente neonato terminal-família, induzindo a equipe a julgar a própria presença como embaraçosa e inútil junto à família deste
paciente. Porém, os princípios bioéticos na terminalidade da vida ultrapassam o direito dos familiares à verdade e estabelecem que, mediante o direito ao diálogo com a equipe, a personificação da relação equipe de saúde-paciente neonato terminal se firme como essência
ética desta relação.

Palavras-chave


Relações médico-paciente. Doente terminal. Neonatologia. Bioética.

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