Quando o vazio se instala no ser: reflexões sobre o adoecer, o morrer e a morte

Resumo

Este trabalho decorre de exercício docente multidisciplinar sobre o adoecer, o morrer e a morte, desenvolvido em sete encontros no curso para acadêmicos de graduação em Serviço Social e Fisioterapia na Universidade Federal do Paraná (UFPR - Setor Litoral). Os autores esforçaram-se para nomear, debater e discorrer sobre as possibilidades e os limites da biotecnologia no contexto das incapacidades físico-funcionais, em seus aspectos filosóficos, sociológicos, psicológicos e biológicos. Foram utilizadas dinâmicas de grupo, projeção de filmes, mapas conceituais, discussão de textos e troca de experiências. O resultado do processo didáticoreflexivo possibilitou algumas considerações: 1) a morte perdeu seu caráter interdito e foi percebida como processo natural da vida; 2) o adoecer e o morrer, apesar de em primeira instância serem experiência individual, foram identificados como uma construção biopsicossocial. Frente a essas constatações considera-se a necessidade de enfatizar os pressupostos bioéticos no processo de ensino aprendizagem para alicerçar o debate sobre direitos e deveres individuais e coletivos, bem como para refletir sobre a medicalização e a judicialização nessa área.

Palavras-chave:

Bioética. Morte. Autonomia profissional. Autonomia pessoal.

Como Citar

1.
Quando o vazio se instala no ser: reflexões sobre o adoecer, o morrer e a morte. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 7º de janeiro de 2011 [citado 29º de março de 2024];18(3). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/585