Percepções e conhecimentos médicos sobre limitação de suporte de vida

Autores

Resumo

Este estudo descritivo e qualitativo identificou percepções e conhecimentos de médicos de unidades de terapia intensiva sobre a limitação do suporte de vida. Os resultados revelaram diferentes compreensões e estímulos acerca do uso da limitação do suporte de vida: tomadas de decisão isoladas e compartilhadas; empecilhos como família, profissionais, questões jurídicas e imprevisibilidade da morte; e relatos de casos específicos com benefícios, dilemas e especificidades por quadro e faixa etária. Existe consenso quanto à necessidade de limitação do suporte de vida, mas falta preparo na
formação e persistem divergências de compreensão. Os diferentes estímulos para seu uso e as dificuldades para tomada de decisão e definição de condutas são permeados por conflitos éticos, culturais e pessoais e demonstram a necessidade de educar sobre o tema em diferentes níveis de formação de
profissionais de saúde.

Palavras-chave:

Cuidados paliativos. Morte. Unidades de terapia intensiva. Tomada de decisão clínica.

Biografia do Autor

Bárbara Fernanda Melo Barros, Universidade Federal do Maranhão

Médica graduada pela UFMA

Amanda Namibia Pereira Pasklan, Universidade Federal do Maranhão

Enfermeira com doutorado em saúde Coletiva; Docente da UFMA

Natasha Fiterman Rodrigues, Universidade Federal do Pará

Médica graduada pela UFPA

Julia Bacelar Barros, Centro Universitário do Maranhão

Médica com Especialização em Terapia Intensiva do Adulto no Hospital Albert Einstein e em Cuidados Paliativos do Adulto no Hospital Sírio Libanês

Sara Fiterman Lima, Universidade Federal do Maranhão

Enfermeira com doutorado em saúde Coletiva; Docente da UFMA

Como Citar

1.
Barros BFM, Pasklan ANP, Rodrigues NF, Barros JB, Rodrigues da Motta VB, Lima SF. Percepções e conhecimentos médicos sobre limitação de suporte de vida. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 25º de maio de 2023 [citado 23º de abril de 2024];31(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3387