Reflexões bioéticas sobre o acesso de transexuais à saúde pública

Autores

Resumo

No Brasil os transexuais, indivíduos cuja identidade de gênero diverge do sexo biológico, são marginalizados pela sociedade e encontram dificuldades para acessar o Sistema Único de Saúde. O presente estudo buscou identificar essas dificuldades por meio de revisão integrativa de artigos publicados nos últimos cinco anos nas bases SciELO, LILACS, MEDLINE, Campus Virtual de Saúde Pública, Base de Dados de Enfermagem e Coleciona SUS. Foram obtidos 26 artigos, dos quais apenas nove satisfizeram os critérios de inclusão, e, a partir das referências destes, incluíram-se mais nove trabalhos, totalizando 18. Os resultados mostram que as dificuldades encontradas são: hostilidade no atendimento; desrespeito ao nome social; despreparo técnico-científico dos profissionais; dificuldade de acesso aos procedimentos transgenitalizadores; e preconceito. Portanto, é imprescindível aplicar intervenções para minimizar a
segregação dessas pessoas, sendo necessário mais pesquisas nessa área.

Palavras-chave:

Sistema Único de Saúde. Pessoas transgênero. Atenção à saúde.

Biografia do Autor

Renato Canevari Dutra da Silva, Universidade de Rio Verde - UniRV

Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (2021), Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (2007), Graduado em Fisioterapia pelas Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul (2002), Especialista em Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória pelo Centro Universitário do Triângulo (2004), em Terapia Intensiva pela AVM Faculdade Integrada (2016) e em Anatomia Funcional pela Faculdade Unyleya (2017). Na Universidade de Rio Verde - UniRV é enquadrado como Professor Titular, Vice Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos, Membro da Comissão Própria da Avaliação, Conselheiro do Conselho Universitário (CONSUNI) e Diretor da Faculdade de Odontologia.

Ana Bárbara de Brito Silva, Universidade de Rio Verde - UniRV

Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - UniRV

Fernanda Cunha Alves, Universidade de Rio Verde - UniRV

Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - UniRV

Kemilly Gonçalves Ferreira, Universidade de Rio Verde - UniRV

Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - UniRV

Lizza Dalla Valle Nascimento, Universidade de Rio Verde - UniRV

Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - UniRV

Maryanna Freitas Alves, Universidade de Rio Verde - UniRV

Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade de Rio Verde - UniRV

Carlabianca Cabral de Jesus Canevari, Universidade de Rio Verde - UniRV

Possui graduação em Direito pela Universidade de Rio Verde (2013), Pós-graduação em Direito Processual Civil pela Universidade Anhanguera - Uniderp (2017), graduação em Matemática pela Universidade de Rio Verde (2003) e Pós-graduação em Matemática e Estatística pela Universidade de Rio Verde (2005). Tem experiência na área do Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Tributário, Coordenadora de Cursos de Pós-Graduação e na área de Gerência Comercial.

 

Como Citar

1.
Silva RCD da, Silva AB de B, Alves FC, Ferreira KG, Nascimento LDV, Alves MF, et al. Reflexões bioéticas sobre o acesso de transexuais à saúde pública. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 5º de abril de 2022 [citado 21º de novembro de 2024];30(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/2818