Sigilo, anonimato e confidencialidade de doadores de sangue com HIV

Autores

Resumo

Na ocorrência de resultado positivo para HIV em triagem sorológica para doação, o serviço de hemoterapia deve, além de descartar a bolsa de sangue, encaminhar o doador ao serviço de referência. A situação, no entanto, traz dilemas éticos implícitos, vivenciados cotidianamente pelos profissionais da área. Assim, o objetivo do presente estudo é revisar pormenorizadamente a legislação sobre o assunto, desenvolvendo reflexões necessárias. Tendo em vista que a condição de ser portador de HIV/aids está envolta em preconceitos, discriminações e repercussões sociais negativas, é fundamental que o profissional da hemoterapia responsável por comunicar a inaptidão esteja ciente do sigilo e da confidencialidade das informações e devidamente capacitado para atuar nessa situação. O artigo defende a comunicação plena da inaptidão sorológica ao doador. 

Palavras-chave:

Soroprevalência de HIV. Doadores de sangue. Confidencialidade.

Biografia do Autor

Newton Key Hokama, Faculdade de Medicina. Universidade Estadual Paulista ¨Júlio de Mesquita Filho¨

Departamento de Clínica Médica. Disciplina de Hematologia

Pedro Bonequini-Júnior, Hospital das Clínicas de Botucatu. Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp. Botucatu, São Paulo

Departamento de Hematologia e Hemoterapia do Hospital das Clínicas de Botucatu

Paula de Oliveira Montandon Hokama, Faculdade de Medicina. Universidade Estadual Paulista ¨Júlio de Mesquita Filho¨

Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp. Disciplina de Patologia Clínica

Como Citar

1.
Hokama NK, Bonequini-Júnior P, Hokama P de OM. Sigilo, anonimato e confidencialidade de doadores de sangue com HIV. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 21º de junho de 2021 [citado 28º de março de 2024];29(2). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/2536