Dificuldade de comunicar a morte do paciente aos familiares

Autores

Resumo

Considerando que comunicar a morte de paciente a familiares é tarefa difícil para profissionais de saúde, o objetivo desta pesquisa foi identificar na literatura recomendações para reduzir os malefícios dessa situação. Trata-se de estudo qualitativo realizado por meio de revisão bibliográfica nas bases de dados do Portal Capes com a utilização dos termos “morte” e “comunicação”. Os resultados, obtidos em 18 artigos selecionados, foram divididos em três categorias: formação profissional, preparo familiar e prática profissional. Quanto à formação profissional, indicou-se, sobretudo, treinamento por role playing precedido de fundamentação teórica; para o preparo dos familiares, recomendou-se promover diálogo enquanto o
paciente vive; em relação à prática profissional, aconselhou-se compartilhar informações entre colegas e adotar medidas para controle emocional. Constatou-se que práticas simuladas, troca de informações entre profissionais, controle emocional dos profissionais e diálogo com e entre familiares contribuem para reduzir o malefício da comunicação de morte.

Palavras-chave:

Morte. Atitude frente à morte. Morte parental. Sistemas de comunicação no hospital. Temas bioéticos.

Biografia do Autor

Juliano Cezar Ferreira, Universidade do Oeste de Sata Catarina - UNOESC

Graduação em Educação Física. Especialista em Gerontologia.

Ana Paula Pereira, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC

Graduação em Psicologia. Mestrado em Biociências e Saúde.

Elcio Luiz Bonamigo, Unoesc - Universidade do Oeste de Santa Catarina

Médico oftalmologista em Joaçaba, professor de Bioética e Oftalmologia da UNOESC - Universidade do Oeste de Sata Catarina,  doutor em Bioética.

Como Citar

1.
Ferreira JC, Pereira AP, Bonamigo EL. Dificuldade de comunicar a morte do paciente aos familiares. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 5º de abril de 2022 [citado 26º de abril de 2024];30(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/2467