Melhoramento cognitivo farmacológico: futuro promissor? Ou futuro inevitável?

Autores

Resumo

Funções cognitivas são alvo frequente de curiosidade, estudo e reflexão, pois são estruturantes para o ser o humano tal como o conhecemos. Compreender os limites cognitivos, os processos que os originam e a forma de os ultrapassar é, por isso, forma de entender a condição humana e de perceber as consequências da potencial manipulação da cognição. Nos últimos anos tem havido interesse crescente no melhoramento cognitivo mediante o uso de fármacos, e com ele têm surgido diversos e importantes dilemas éticos, médicos e legais. O objetivo deste ensaio é refletir sobre os problemas éticos levantados. Pode-se concluir que o melhoramento cognitivo farmacológico tem de ser mais bem estudado no nível farmacodinâmico para que sua aplicação – regulada e em contextos específicos – possa beneficiar indivíduos e sociedade, não pondo em causa a autenticidade da condição humana. 

Palavras-chave:

Melhoramento biomédico. Ética médica. Nootrópicos.

Como Citar

1.
Oliveira RC, Nunes R. Melhoramento cognitivo farmacológico: futuro promissor? Ou futuro inevitável?. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 5º de abril de 2021 [citado 28º de março de 2024];29(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/2259