Morte digna: percepção de médicos de hospital de ensino

Autores

Resumo

Com o objetivo de identificar a percepção de morte digna de médicos de hospital de ensino, propõe-se estudo transversal, com amostra por conveniência (100 médicos), utilizando a versão reduzida da escala de percepção de morte digna. Todos os fatores do instrumento foram considerados de alta necessidade, enfatizando-se boa relação com a família (98,9%), manutenção da esperança e do prazer (97,8%) e não ser um fardo para os demais (92,3%). Mulheres priorizaram boas relações com a família e equipe; médicos com mais de 45 anos, não ser um fardo para os demais; e os sem religião, não ser um fardo e ter controle sobre o futuro. A percepção de morte digna dos médicos valorizou aspectos sociais, como afetividade e convivência, ao priorizar esses três fatores, além de demonstrar que idade, sexo e religiosidade a influenciam. 

Palavras-chave:

Morte. Direito a morrer. Pessoalidade. Cuidados paliativos.

Biografia do Autor

Fernanda Naspolini Zanatta, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Pós Graduanda

Mestrado profissional em Cuidados intensivos e Palaitivos 

Autor principal 

Ana Maria Nunes de Faria Stamm, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Departemento de Clínica Médica

Centro de Ciencias da Saúde

Medicina Interna 

Professor Titular 

Lara Patricia Kretzer, Hospital Universitário Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Médica da Comissão de Cuidados Paliativos e Controle da Dor – HU/UFSC

Coordenadora da Residência em Medicina Paliativa 

 

 

Saskia Pereira Teixeira, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Graduanda no Curso de Medicina

Fernanda Wolff da Silva Arruda, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Graduanda no Curso de Medicina

Como Citar

1.
Zanatta FN, Stamm AMN de F, Kretzer LP, Teixeira SP, Arruda FW da S. Morte digna: percepção de médicos de hospital de ensino. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 20º de março de 2020 [citado 20º de abril de 2024];28(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/2087