A cárie precoce da infância, iniqüidade social: reflexão sobre a beneficência da terapia pulpar com formocresol em crianças

Autores

  • Aronita Rosenblatt
  • Patrícia Maria Pereira de Araújo Zarzar

Resumo

O presente trabalho trata dos questionamentos bioéticos pertinentes à cárie precoce da infância, patologia que acomete crianças menos favorecidas socioeconomicamente, causando dor e sofrimento, além de crescimento inferior ao normal. Sua etiologia e epidemiologia são referidas e o princípio de eqüidade é questionado, bem como discutidos os conceitos de promoção de saúde. As autoras fazem considerações sobre a maleficência de tratamentos dispensados à reabilitação oral desses menores utilizando pulpotomia com formocresol, tratamento que, em um estudo envolvendo genética básica, para testar a quebra de cromossomos, comprovou não ser estatisticamente significante e comprometeu uma das crianças testadas.

Palavras-chave:

cárie precoce da infância, pulpotomia, formocresol, bioética

Biografia do Autor

Aronita Rosenblatt

Doutora em Odontologia pela Universidade de Pernambuco; pós-doutorado pela Universidade de Londres; professora titular de Odontopediatria da Universidade de Pernambuco

Patrícia Maria Pereira de Araújo Zarzar

Doutora em Odontologia pela Universidade de Pernambuco

Publicado:

2009-10-06

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Como Citar

1.
Rosenblatt A, Zarzar PMP de A. A cárie precoce da infância, iniqüidade social: reflexão sobre a beneficência da terapia pulpar com formocresol em crianças. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 6º de outubro de 2009 [citado 28º de março de 2024];11(1). Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/148