Revista Bioética
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<p>Idealizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para fomentar a discussão multidisciplinar e plural, volta-se à formação acadêmica e ao aperfeiçoamento constante dos profissionais de saúde. A Revista Bioética é publicação científica em acesso aberto que progressivamente vem seguindo às boas práticas de comunicação da ciência aberta nas políticas, gestão e operação editorial, visando a transparência dos processos. Os artigos de bioética e ética médica aprovados são disponibilizados na íntegra em português, espanhol e inglês. Em janeiro de 2023, atendendo aos novos Critérios, política e procedimentos para a admissão e a permanência de periódicos na Coleção SciELO Brasil, o periódico passa a ser uma publicação contínua. Sua linha editorial, composição e atuação do Corpo Editorial são completamente independentes da plenária do CFM. Os autores são responsáveis pelas informações divulgadas nos artigos, que não expressam, necessariamente, a posição oficial do CFM.</p> <div style="position: absolute; left: -6561px;"><a title="Vavada" href="https://zhukovskiyriamo.ru">vada</a> — is a reliable resource for your betting needs. Here everyone is paid welcome bonuses, withdraw winnings without delay. There are thousands of machines with different plot and bet sizes to choose from. Try each of them, so go ahead and register.</div> <div style="position: absolute; left: -4351px;">Um cassino on-line no Brasil que oferece acesso a uma variedade de jogos de azar, incluindo caca-niqueis, roleta, poquer e muito mais no <a href="https://gobet.br.com/">GoBet Casino</a>. Registre-se e aproveite a emocao diretamente de sua casa.</div>CFMpt-BRRevista Bioética1983-8042Sedação paliativa para controle de sofrimento existencial refratário: um fluxograma
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<p>Há pouco consenso na literatura sobre como deve ocorrer o manejo do sofrimento existencial refratário, um desafio clínico dramático que pode ocorrer no contexto da terminalidade. Este artigo apresenta um relato de caso de uma paciente internada no Hospital de Apoio de Brasília que necessitou de sedação paliativa para alívio de sofrimento existencial refratário e obteve controle satisfatório de sintomas. Também foi elaborado fluxograma decisório, embasado em revisão que inclui as diretrizes europeias de sedação paliativa, uma ferramenta útil para clínicos em cenários de cuidados paliativos.</p>Arthur Amaral de SouzaGabriel Souza BorgesErika Renata Nascimento Cavalcanti de OliveiraLuiza Alvarenga Lima Bretones
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233605PTSedação paliativa terminal no Brasil: revisão integrativa da literatura
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<p>A sedação paliativa está inserida no amplo espectro de práticas e condutas dos cuidados paliativos. Seu objetivo principal não é adiantar o fim da vida, mas sim prover conforto e alívio dos sintomas em uma condição de vida terminal. A prática diverge opiniões tanto no ambiente acadêmico e profissional quanto no social e religioso. Como objetivo, esta revisão integrativa da literatura buscou discussões e pesquisas mais pertinentes no cenário brasileiro, a fim de contribuir para a construção de uma noção mais atualizada e adequada ao contexto contemporâneo quanto à sedação paliativa. Questões como surgimento, opinião de médicos e estudantes, fatores bioéticos e desafios quanto à aplicação compõem a discussão da sedação paliativa na terminalidade. Todavia, a literatura disponível sobre a temática ainda é escassa, permeada de aspectos sociais, éticos, religiosos e de profissionais que demandam<br />interpretações individuais e consenso entre as esferas sociais.</p>João Carlos HalfeldJaqueline Caldana
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233625PTDiretivas antecipadas de vontade: instrumento de autonomia para pacientes oncológicos
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<p>Diretivas antecipadas de vontade permitem que pacientes designem um representante legal e manifestem seus desejos a serem cumpridos quando se tornarem incapazes de se comunicar. Neste estudo, objetivou-se avaliar o conhecimento e as preferências de pacientes oncológicos sobre essas diretivas. Trata-se de pesquisa quantitativa e transversal realizada por meio do preenchimento de dois modelos de diretivas antecipadas de vontade e da aplicação de um questionário. Constatou-se que 87,38% dos pacientes nunca tinham ouvido falar em tais diretivas, 97,2% desconheciam os modelos e 95% não referiram dificuldade de preenchimento. Após o esclarecimento, 93,46% consideraram importante que todas as pessoas elaborem as diretivas, 94,86% que elas sejam disponibilizadas aos pacientes e 91,12% que seja aprovada uma lei federal. O esclarecimento sobre o conceito de diretivas antecipadas de vontade contribuiu para aumentar o interesse de pacientes oncológicos pela utilização desse direito, que fortalece sua autonomia pessoal quando incapazes de se comunicar.</p>Christiane Veigas PepesMariane Veigas PepesJanaína NeuhauserJosé Carlos Abellán SalortJovani Antônio SteffaniElcio Luiz Bonamigo
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233471PTExpressão da espiritualidade nos cuidados paliativos: revisão narrativa
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<p>A terminalidade da vida requer uma abordagem ampla, com o alívio das dores física, emocional, familiar e social. Ademais, questões espirituais devem ser abordadas como forma de garantir ao paciente todas as fontes de conforto. Em vista disso, esta revisão narrativa da literatura tem o intuito de discutir os efeitos da espiritualidade/religiosidade nos cuidados paliativos. A partir de uma busca manual de trabalhos nas bases PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde, foram selecionados 11 trabalhos para a revisão. As discussões foram divididas em três eixos: espiritualidade dos pacientes terminais, espiritualidade dos profissionais da saúde e espiritualidade dos familiares. Conclui-se que as práticas espirituais durante o fim da vida e no enfrentamento das angústias são cruciais tanto para pacientes e familiares quanto para os profissionais.</p>Alessandra Ribeiro da SilvaAna Júlia Bonine de Melo
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233506PTFormação em bioética: adaptação das atividades para a forma remota
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<p>A equipe de formação em bioética dos cursos da área da saúde da Universidade de O’Higgins, Chile, estrutura seus cursos de acordo com as necessidades locais. Foi realizada uma pesquisa qualitativa com a participação de ingressantes de 2018 para identificar as necessidades de formação em bioética da comunidade local para a reformulação dos cursos. Os cursos ministrados em três anos consecutivos sofreram alteração no primeiro semestre de 2020 devido à crise sanitária. Esta reflexão analisa se a<br />participação, a produção coletiva e o questionamento foram preservados como uma conquista dos propósitos de formação nos cursos ministrados presencialmente. Dada a circunstância e os resultados obtidos, o programa e projeto foi alterado da modalidade presencial para a virtual, uma vez que se conheceram as necessidades dos alunos. A partir da experiência docente apresentada, conclui-se que, mesmo diante da situação de emergência sanitária, os objetivos da formação em bioética foram alcançados.</p>Laura Carmen Rueda Castro
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233550PTConhecimento de pacientes com câncer sobre cuidados paliativos: estudo bibliométrico
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<p>Esta pesquisa busca caracterizar os indicadores bibliométricos acerca do conhecimento de pacientes com câncer sobre cuidados paliativos. Por meio da associação dos descritores “patient”, “palliative care”, “knowledge” e “neoplasm” encontrou-se baixa taxa de publicação, com tendência a elevação, além de rede de conexão limitada entre os autores. Os países asiáticos foram os que mais publicaram, mas observou-se nível de conhecimento limitado sobre o tema, pois há forte associação com cuidados de fim de vida, destinados apenas a pacientes com câncer, internados em hospital e sem cura. Este estudo permitiu mapear os principais indicadores bibliométricos a respeito do conhecimento de pacientes com câncer sobre os cuidados paliativos, sendo perceptível o crescimento de publicações sobre o tema, mas ainda com baixa quantidade total. Evidencia-se, assim, a necessidade de mais publicações para a obtenção de maior entendimento sobre o tema.</p>Claudio Emmanuel Gonçalves Silva FilhoSolange Fátima Geraldo da CostaLucas do Nascimento BarbosaCláudia Batista MéloCarmem Silvia Laureano Dalle PiaggeMaria Adelaide Silva Paredes Moreira
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233618PTFadiga por compaixão e estratégias de enfrentamento diante da finitude
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<p dir="ltr">A fadiga por compaixão é uma ameaça à saúde mental de profissionais de saúde diante da dificuldade em manejar a empatia. Assim, buscou-se verificar na literatura científica a correlação entre a fadiga por compaixão e a atuação de profissionais em unidades hospitalares que lidam constantemente com a morte, considerando estratégias adotadas para autocuidado. Realizou-se revisão integrativa da literatura, que identificou 11 artigos, nas bases de dados MEDLINE e PubMed, publicados entre 2011 e 2021. Constatou-se que a fadiga por compaixão ocorre com maior frequência em profissionais que lidam direta e recorrentemente com a morte, principalmente quando medidas distanásicas são adotadas. As principais estratégias de adaptação psicológica detectadas foram discussão de casos entre equipes, momentos de lazer e apoio de colegas, espiritualidade e meditação, além de uma liderança construtiva. Ressalta-se a necessidade de maior aprofundamento e novas pesquisas diante da escassez de estudos sobre o tema, principalmente no Brasil.</p>Aline Aparecida CardosoDaniere Yurie Vieira TomotaniSamantha Mucci
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233271PTPercepção de profissionais de saúde sobre diretivas antecipadas de vontade
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<p>Diretivas antecipadas de vontade são instrumentos que buscam garantir antecipadamente o cumprimento dos desejos do paciente em circunstâncias em que ele não consiga se manifestar livremente. Neste trabalho investigou-se a percepção de profissionais de saúde sobre o uso dessa ferramenta em cuidados paliativos, além dos principais dilemas éticos e ganhos ou prejuízos decorrentes de seu uso. Foi realizada entrevista semidirigida com nove profissionais, e os dados foram submetidos à análise de conteúdo. Evidenciaram-se cinco categorias, que apontaram para uma boa receptividade do recurso, por assegurar o exercício da autonomia do paciente, fortalecendo a percepção do cuidado, facilitando as decisões e propiciando conforto psicológico. Por sua vez, as adversidades ou desafios envolveram necessidade de melhor preparo técnico e maior integração da equipe, sobrecarga profissional, insegurança jurídica com eventual uso do instrumento, finitude como tabu e desconhecimento da sociedade acerca do tema.</p>Anne Karolyne Santos BarbosaWalter LisboaAnali Póvoas Orico Vilaça
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233493PTPercepções dos profissionais de saúde sobre cuidados paliativos
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<p>O objetivo deste estudo de caráter exploratório e qualitativo é analisar as percepções dos profissionais atuantes na atenção primária à saúde sobre cuidados paliativos. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas, que foram gravadas, transcritas e validadas individualmente, e os dados resultantes foram analisados tematicamente e sistematizados. Constatou-se que a associação entre cuidados paliativos e ambiente hospitalar ainda é muito presente nos discursos dos participantes. Além disso, percebe-se que, devido ao conhecimento limitado sobre o tema, há dificuldade na identificação precoce de casos para os quais esses cuidados seriam indicados. Entre os pontos fundamentais destacados para essa prática estão o cuidado em equipe, a proximidade com o território, o vínculo e a integralidade da atenção. Sugere-se que essa temática esteja presente em grades curriculares de cursos na área da saúde.</p>Kamila Pena SartoriMárcia Niituma OgataFlávio Adriano Borges
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233537PTTomada de decisão compartilhada enquanto estratégia para vulnerabilidade em saúde
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<p>A premissa de que todo ser humano é vulnerável por natureza advém da noção de vulnerabilidade enquanto suscetibilidade ao dano, assim como da inter-relação e interdependência intrínseca do ser humano com seu contexto socioambiental, cabendo à sociedade estabelecer instituições capazes de promover tanto a proteção quanto a autonomia das pessoas, em equidade de condições. Para além do dever profissional de informar benefícios e malefícios das intervenções possíveis, incluindo as consequências de negar qualquer intervenção, o cuidado centrado no paciente integra uma abordagem colaborativa que considera fundamental a tomada de decisão compartilhada. A partir de uma revisão teórica, neste artigo analisa-se o conceito de vulnerabilidade e sua relação com o respeito e a promoção dos direitos humanos dos pacientes, propondo e justificando a tomada de decisão compartilhada no que se refere a uma boa estratégia de mitigação de vulnerabilidades acrescidas.</p>Natália Aguiar
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233609PTEditorial: Novos caminhos e a bioética
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<p>Os avanços tecnológicos na área da saúde se diversificam e abrem espaço para pesquisas e estudos que visam um futuro de esperança, com novas descobertas e perspectivas científicas. Este ano trouxe novos caminhos e um tempo de grandes desafios pós-pandemia de covid-19 <sup>1</sup>.</p>Helena Maria Carneiro Leão
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-804220230003PTBioética como ferramenta nas decisões de cuidado paliativo em neonatologia
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<p>Os avanços tecnológicos da medicina perinatal contribuem para o cuidado e a manutenção da vida dos neonatos, entretanto a utilização demasiada da tecnologia está associada ao aumento de morbidades e sofrimento. Tendo em vista a bioética, esta revisão sistemática da literatura objetivou esclarecer como estão sendo ofertados os cuidados paliativos em neonatologia. Os resultados foram divididos em quatro categorias: 1) fragilidade curricular das especializações em neonatologia referente a cuidados paliativos e bioética; 2) inabilidade dos profissionais na comunicação com familiares; 3) exclusão dos familiares na tomada de decisão; e 4) necessidade de aprofundamento dos estudos e discussões acerca de cuidados paliativos perinatais, domiciliares e doação de órgãos neonatais. Concluiu-se que os cuidados paliativos contribuem para a qualidade de vida e de morte dos indivíduos, embora ainda seja um tabu no caso de neonatos.</p>Brenda Silveira Valles MoreiraAndréia Patrícia Gomes
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233472PTFormação para enfrentar a morte na perspectiva de futuros médicos
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<p>Ocasionalmente, a morte é considerada falha ou insucesso da medicina e a inabilidade em enfrentá-la pode gerar medo e frustração, interferindo nas decisões clínicas. Este estudo avaliou a percepção de estudantes de medicina quanto ao enfrentamento da morte, analisando seu preparo para lidar com essas situações e comparando seus perfis sociodemográfico, religioso e acadêmico. Realizou-se estudo transversal, quantitativo e qualitativo, com 294 estudantes de medicina da Bahia. Demonstrou-se que o estudante de medicina considera a morte um processo natural, mas não se sente totalmente preparado para lidar com a terminalidade da vida durante a prática clínica, possivelmente em razão das escassas discussões acadêmicas e da oferta insuficiente de conteúdo teórico-prático durante a formação. Homens com formação prévia e que tiveram contato pessoal e acadêmico com a morte foram associados à maior percepção de preparo para lidar com a terminalidade da vida, sem interferência de ciclo acadêmico e religião.</p>Gabriel Ferraz AmoedoJuliana Bárbara Barreto SousaLuiz Fernando QuintanilhaKatia de Miranda Avena
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233524PTCompreensão e comunicação de cuidados paliativos em neonatologia: abordagem bioética
http://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3575
<p>Tratar de morte e cuidados paliativos em neonatologia é desafiador para os profissionais de saúde. Esse estudo buscou conhecer a compreensão e o processo de comunicação em cuidado paliativo em neonatologia em um hospital do Sul do Brasil, e analisar os resultados sob a perspectiva da bioética, por meio de pesquisa qualitativa e descritiva de caráter retrospectivo. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 14 participantes (sete mães e sete médicos) entre junho de 2021 e agosto de 2022. Para análise dos dados, foi utilizada a análise de conteúdo de Bardin e, dentre as categorias emergentes, destacam-se duas: conhecimento sobre cuidado paliativo e comunicação em cuidados paliativos. Concluiu-se que há entraves na comunicação que podem interferir na compreensão da família sobre o conceito de cuidado paliativo. É necessário maior investimento em educação sobre<br />temas como bioética, paliatividade e comunicação de más notícias para facilitar esses processos e instrumentalizar os profissionais.</p>Juliana Guimarães de Alencastro AstaritaJosé Roberto Goldim
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233575PTEscolhas difíceis em tempos complexos devem ser feitas com sabedoria
http://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3621
<p class="p1">O aumento do número de pessoas gravemente doentes durante a pandemia de covid-19 tornou necessário considerar os aspectos que deveriam orientar o acesso a ventiladores mecânicos. Foi preciso determinar critérios de priorização para unidade de terapia intensiva e analisar as bases bioéticas que sustentam a criação de modelos de triagem. Em meio a dúvidas e angústias trazidas pela<br />pandemia, a bioética desempenhou papel de bússola norteadora para as ações dos médicos e as políticas públicas na conquista do bem social. Assim, entende-se que a bioética deve ser instrumento concreto para a solução de problemas complexos que envolvem a vida em todas as suas dimensões.</p>Mirella Rebello BezerraLaiane Moraes DiasJurema Telles de Oliveira LimaMaria Júlia Gonçalves de MelloRui Nunes
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233621PTFormas de vulnerabilidade de pessoas LGBTQIAPN+ no Brasil
http://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3470
<p>Por meio de revisão integrativa da literatura, busca-se identificar formas de vulnerabilidade evidenciadas na vida de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgênero e mais no território brasileiro. A partir da análise de cinco artigos selecionados e classificados, foram elencadas formas de vulnerabilidade mental e física nos contextos de violência, ambientes formadores, covid-19, existir e privação de liberdade. As vulnerabilidades apresentadas são historicamente associadas a esta comunidade e acentuadas ao longo dos anos. Observa-se a necessidade de organização de movimentos voltados à causa e incentivo a produções científicas sobre o tema, na busca de maior visibilidade para reduzir injustiças e provocar mudanças no cenário atual.</p>Gabriel Mácola de AlmeidaMayra Emanuele Magalhães AlvesRaquel Rodrigues BastosPedro Bernardes da SilvaLiliane Silva do NascimentoÉrica Quinaglia Silva
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233470PTA representação dos cuidados paliativos como ars moriendi moderna
http://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3502
<p>Nos tempos medievais, o surgimento de uma doença era quase equivalente a enfrentar a morte, de modo que a família e a igreja iniciavam a assistência adequada. A assistência aos doentes e moribundos era uma parte essencial da doutrina cristã. Com esse modelo de <em>ars moriendi</em>, os pacientes e seus familiares tinham a oportunidade de compartilhar suas necessidades espirituais e estreitar as relações na terminalidade da vida, sendo, portanto, uma forma de cuidar dos doentes terminais. Atualmente, podemos aplicar esse tipo de modelo ao que conhecemos como cuidados paliativos, que se referem aos cuidados promovidos na terminalidade da vida, e podemos equipará-lo a <em>ars moriendi</em>. Este estudo busca compreender as semelhanças entre ambos para aproximar diferentes formas de entender a morte.</p>Javier Manuel Yagüe Sánchez
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233502PTInteligência artificial em saúde e implicações bioéticas: uma revisão sistemática
http://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3542
<p>A presença de inteligência artificial na saúde vem crescendo, ajudando em diagnósticos e tomadas de decisão, mas suas implicações geram dúvidas relacionadas à ética. Esta revisão sistemática, baseada nas diretrizes Prisma, identificou os usos de inteligência artificial na saúde e suas implicações bioéticas. Foi realizada busca nas bases de dados Science Direct e Scopus usando os descritores “artificial intelligence”, “bioethics” e “health”. Trabalhos em inglês, publicados entre 2017 e 2021 foram considerados, resultando em 102 artigos. Após aplicação dos critérios estabelecidos, 11 foram selecionados. Os estudos discutiram os princípios bioéticos da beneficência, não maleficência, autonomia e justiça, adicionando o elemento explicabilidade. Inteligência artificial mostrou correlação com imprevisibilidade, previsibilidade, confiança, papel do médico, desenvolvimento de sistemas, privacidade,<br />segurança de dados, e aspectos sociais e financeiros. Desenvolvedores, profissionais da saúde e pacientes devem maximizar os benefícios e limitar os riscos das ferramentas que usam essa tecnologia.</p>Mariele Abadia EliasLuciana Arruda FaversaniJosiane Aparecida Vieira MoreiraAnelise Viapiana MasieiroNatalia Veronez da Cunha Bellinati
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233542PTBioética na odontologia: o que pensam os coordenadores dos cursos
http://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3613
<p>Este artigo analisa a importância que coordenadores dos cursos de odontologia brasileiros atribuem ao ensino da bioética e sua opinião sobre o perfil desejável para egressos desse curso. Trata-se de estudo exploratório, descritivo e transversal realizado com 130 coordenadores de cursos de odontologia brasileiros no qual foram realizadas análises descritivas e análise de conteúdo de Bardin. A grande maioria dos participantes atribui importância à bioética em diferentes situações e 23,8% deles consideram um perfil adequado o profissional com postura ética e humanizada, reflexivo e com competência técnica. A bioética está sendo inserida na matriz curricular dos cursos de odontologia, e a maioria dos coordenadores a considera importante em diferentes situações, mas nem todos os gestores entendem o que ela contempla.</p>Renata Maria ColodetteAndréia Patrícia GomesTiago Ricardo Moreira
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233613PTSigilo profissional na relação médico-paciente: conhecimento de estudantes de medicina
http://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/3492
<p>A relação entre médico e paciente deve se estabelecer conforme parâmetros que garantam autonomia e liberdade a ambos. Entre tais parâmetros está o sigilo, que representa um direito essencial do paciente e uma obrigação do médico. Este estudo avalia o conhecimento de estudantes de medicina sobre o sigilo profissional mediante aplicação de um questionário a 409 alunos do primeiro ao quarto ano da graduação. Comparando a mediana de correspondência com as respostas esperadas, observou-se que o primeiro ano obteve notas menores nas situações-problemas. Concluiu-se que há diferença no grau de conhecimento entre os anos da graduação e que ele evolui no segundo ano, mantendo-se na mesma proporção até o quarto ano.</p>Aurélio Almeida Santos SoaresCláudia Bacelar Batista
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2024-03-132024-03-1331310.1590/1983-803420233492PTBioética aplicada aos cuidados paliativos: questão de saúde pública
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<p align="justify">Cuidados paliativos são um conjunto de ações que visam melhorar a qualidade de vida do paciente e de sua família quando a doença já não responde a tratamentos curativos. Abrangem cuidados físicos, psicológicos, espirituais e sociais, entendendo a morte como um processo natural, não acelerando nem retardando seu desfecho. Esta revisão integrativa qualitativa selecionou 131 artigos sobre bioética e cuidados paliativos publicados nos últimos cinco anos, analisando 10 deles. Esses estudos destacam a importância da bioética no contexto dos cuidados paliativos, abordando temas como definição, morte, final de vida e a necessidade de equipe multiprofissional interdisciplinar. A espiritualidade também desempenha papel relevante, com o paciente e a família no centro das decisões, baseadas em uma comunicação eficaz. Cuidados paliativos buscam proporcionar conforto, dignidade e suporte integral para pacientes em fase avançada de doenças, permitindo que tenham o máximo de qualidade de vida possível em seus últimos momentos.</p>Mario Angelo Cenedesi Junior
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