Testamento vital: o que pensam profissionais de saúde?

Autores

  • José Antonio Chehuen Neto Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.
  • Renato Erothildes Ferreira Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.
  • Natália Cristina Simão Da Silva Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.
  • Álvaro Henrique De Almeida Delgado Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.
  • Caio Gomes Tabet Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.
  • Guilherme Gomide Almeida Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.
  • Isadora Figueiredo Vieira Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Resumo

O testamento vital é um documento em que os pacientes expõem suas vontades acerca de quais tratamentos serão realizados caso se encontrem em estado terminal. Por ser tema recente, tem gerado dúvidas em relação à sua difusão, aceitação social e princípios éticos. Nosso objetivo foi verificar o grau de conhecimento dos profissionais de saúde a respeito desse documento e analisar aspectos de sua regulamentação legal e aplicabilidade. Tratou-se de pesquisa transversal, descritiva e quantitativa, com 351 profissionais de saúde,
mediante entrevista composta de 29 questões de múltipla escolha, 9 abrangendo o perfil sociodemográfico da amostra e 20, a opinião sobre o testamento vital. Entre os entrevistados, 7,98% declararam saber redigi-
-lo, 73,79% se sentiriam mais seguros com sua regulamentação e 61,82% o fariam para si próprios (p < 0,05). A maioria amostral declarou-se favorável ao documento e à sua regulamentação, apesar de desconhecê-lo previamente, o que sugere a necessidade de maior discussão e divulgação sobre o tema na área de saúde.

Palavras-chave:

Bioética. Diretivas antecipadas. Estado terminal. Prática profissional.

Como Citar

1.
Neto JAC, Ferreira RE, Silva NCSD, Delgado Álvaro HDA, Tabet CG, Almeida GG, et al. Testamento vital: o que pensam profissionais de saúde?. Rev. bioét.(Impr.). [Internet]. 26º de novembro de 2015 [citado 29º de março de 2024];23(3). Disponível em: http://revistabioetica.cfm.org.br/revista_bioetica/article/view/974